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Por — Rio de Janeiro

Eternizados na voz de Gal Costa em 1982, os versos “Eu quero um novo balancê/O bloco do prazer/Que a multidão comenta”, da música “Bloco do prazer”, inspiraram a exposição homônima que estreia amanhã no Museu de Arte do Rio — com entrada gratuita durante todo o dia para celebrar a abertura. Com cerca de 350 obras que retratam festas e celebrações da cultura brasileira, a exposição ocupa duas salas e 11 núcleos preenchidos por pinturas, esculturas, fotos, vídeos e instalações de mais de 90 artistas nacionais. Os trabalhos se dividem entre festejos populares, que celebram a tradição e a religiosidade, e a relação entre corpo e prazer nessas manifestações coletivas.

Curador convidado — ao lado de Marcelo Campos, Amanda Bonan, Thayná Trindade, Amanda Rezende e Jean Carlos Azuos —, Bitú Cassundé explica que o trabalho é resultado de uma pesquisa, “que articula o corpo em festa entre a dimensão política e da cultura popular”.

— Utilizamos como partida a música de Fausto Nilo e Moraes Moreira, que ficou conhecida pela voz de Gal e anunciava o desejo da liberdade, do prazer num Brasil que flertava com a democracia. A mostra é dividida em núcleos que aproximam ritualidades, festas populares, frevos e afoxés, danças, fantasias e catarse — explica Cassundé, que é gerente de patrimônio e memória do Centro Cultural do Cariri, no Ceará.

Programe-se:

Onde: Museu de Arte do Rio. Praça Mauá 5, Centro. Quando: Ter a dom, das 11h às 18h. Até 11 de agosto. Abertura sexta (5), às 18h. Quanto: R$ 20 (grátis no dia da abertura) Classificação: Livre.

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