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Por — Rio de Janeiro

O direito à cidade, o ativismo ambiental, a sociabilidade nos espaços públicos e as espécies botânicas como patrimônio são temas latentes na obra de Roberto Burle Marx (1909-1994), um dos maiores nomes do modernismo brasileiro. Estes temas chegam ao MAM, sábado, na exposição “Lugar de estar: o legado Burle Marx”, que reúne cerca de 100 itens — entre estudos, croquis, desenhos e fotografias — relacionados a 22 projetos do paisagista e artista plástico (em lugares como Paraíba e Brasília, além do Rio).

— O museu, em si, é uma obra de Burle Marx. Por estarmos dentro desse grande projeto que é o Parque do Flamengo, a mostra parte dele para entender o que seria essa ideia de sociabilidade do parque, de construção de vegetação e do pensamento de elaboração de uma cidade. A partir dessas chaves conceituais, vamos mostrando outros projetos — diz Beatriz Lemos, curadora-chefe do museu, que assina a curadoria da mostra com Isabela Ono e Pablo Lafuente.

Para dialogar com a obra do paisagista, somam-se peças dos artistas contemporâneos João Modé, Luiz Zerbini, Maria Laet, Mario Lopes, Rosana Paulino e Yacunã Tuxá.

— A exposição é também uma forma de revisão do legado de Burle Marx — destaca a curadora.

Programe-se

Onde: MAM. Av. Infante Dom Henrique 85, Parque do Flamengo. Quando: Qua a dom, das 10h às 18h. Até 26 de maio. Abertura sábado. Quanto: Grátis, com contribuição sugerida de R$ 20.

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