Conheça o passado do terreno que deverá abrigar o futuro estádio do Flamengo, na região central do Rio

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Atualmente, o espaço pertencente à Caixa Econômica Federal e parte do Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, tem quase 90 mil metros quadrados e está localizado ao lado do super Terminal Gentileza, próximo à Rodoviária do Rio. Mas poucos cariocas sabem a origem desta grande área na Região Central da cidade.

A empresa estrangeira foi estatizada em 1969, e em 1997, a Companhia Estadual de Gás ganhou a concessão para o fornecimento de gás no Rio. Com a substituição gradual do gás manufaturado pelo gás natural, o gasômetro foi desativado em 2005. Desde então, a área passou a ser discutida como um potencial espaço de utilidade pública.

O prefeito do Rio Eduardo Paes, que é torcedor do Vasco, disse que este é "o início do projeto, início de um sonho" e que os quatro grandes clubes de futebol do Rio têm importância enorme para a economia do Estado. O prefeito também afirmou que será "importante para a revitalização daquela região, uma vez que a promessa é de oferecer novos serviços".

Nesta segunda-feira, Marcos Braz, vice-presidente do futebol do Flamengo, divulgou um vídeo mostrando como deve ficar a arena no local. O vídeo foi apresentado pelo clube para a prefeitura e, além de esboçar como deve ficar o estádio do Flamengo, mostra os benefícios de uma arena naquela região, tanto para gerar emprego, quanto para negócios. Vale destacar que o projeto ainda não é definitivo e pode haver mudanças até a construção.

O terreno desapropriado irá a leilão. O decreto estipula "a obrigatoriedade de implementação de equipamentos específicos" — ou seja, a construção de um estádio. A prefeitura vai indenizar a Caixa em algo entre R$ 146 milhões e R$ 176 milhões, que deve ser o valor mínimo do leilão.