Rio
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Por 20 votos a zero, seis abstenções e um contrário, a Câmara dos Vereadores do Rio decidiu cassar nesta terça-feira as medalhas Pedro Ernesto concedidas aos irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão. Os dois estão presos desde março, acusados de serem os mandantes da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. Domingos é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Chiquinho, deputado federal.

De iniciativa de Monica Benício, viúva de Marielle, o projeto foi aprovado na sétima vez que entrou em discussão. Nas outras seis, não houve quórum. Apesar de ter registrado presença em plenário, o vereador Waldir Brazão (União Brasil) autorizado a usar o sobrenome político pela família , não votou. O presidente Carlo Caiado (PSD) também não se manifestou por estar impedido regimentalmente Os que decidiram se abster foram: Alexandre Iesquerdo (União Brasil), Celso Costa (Republicanos), Rogério Amorim (PL). Marcos Braz (PL), Rocal (PSD) e Vera Lins (Progressistas).

A vereadora Mônica Benício, viúva de Marielle, autora da proposta que cassou as medlahas dos irmãos Brazão — Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo
A vereadora Mônica Benício, viúva de Marielle, autora da proposta que cassou as medlahas dos irmãos Brazão — Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo

O único voto contrário à cassação foi de Luiz Ramos Filho (PSD). No entanto, o voto foi dado depois que o painel já tinha registrado o posicionamento dos demais colegas e a votação prestes a ser encerrada.

- A Marielle dizia que eu era uma obstinada. Essa vitória só foi possível porque teve uma ampla adesão da sociedade, que mobilizou também as redes sociais. Só na primeira semana, foram mais de 6 mil adesões em abaixo assinado à tese de que os irmãos Brazão não poderiam continuar a ser homenageados. Não houve da minha parte uma negociação para votar o projeto. Nas últimas seis tentativas, disse que não iria recuar. A população queria sabe de que lado os vereadores estavam: de uma colega que foi assassinado ou do lado da barbárie - disse Monica

Por outro lado, na mesma sessão, os vereadores aprovaram uma homenagem a outra figura polêmica. A homenagem, de iniciativa do vereador Eliseu Kessler, foi ao blogueiro e pré-candidato à prefeito de São Paulo, Pablo Marçal. Recentemente, Marçal divulgou uma fake news de que a Secretaria da Fazenda do estado do Rio Grande do Sul estaria exigindo notas fiscais para as doações para as vítimas das enchentes.

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