Rio
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Por — Rio de Janeiro

Igor Manoel Paulo, de 16 anos, estava na Praia da Barra, próximo ao posto 6, na altura do número 4.400 da Avenida Lúcio Costa, no último domingo, quando decidiu dar um mergulho no mar acompanhado de mais dois amigos. Devido às ondas fortes, na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, Igor se afogou e foi arrastado pelo mar. Os amigos conseguiram sair e pedir ajuda aos salva-vidas que estavam no local. O corpo do adolescente foi encontrado, na manhã desta segunda-feira, pelo Corpo de Bombeiros no posto 8 da praia. Parentes estão a caminho do Instituto-Médico Legal (IML) para fazer o reconhecimento. Segundo o tio do adolescente, Rogério Constâncio, era a primeira vez que Igor ia à praia sozinho.

— Era um menino bom e cheio de sonhos. Era a primeira vez dele na praia sozinho. Ficamos sabendo do afogamento ontem mesmo. Começaram as buscas, e tínhamos a esperança de que ele estivesse com vida. Ele sabia nadar muito bem na piscina, mas mar é outra coisa. Ele avisou a avó que iria à praia com os amigos. Ele deve ter se deslumbrado com o mar. Agora é pedir forças a Deus — lamentou.

Abalado, o sogro do jovem, que preferiu não se identificar, disse que ele “adorava o mar e era um excelente nadador”.

— Foi uma fatalidade. Ele adorava o mar e era um excelente nadador. Na piscina, parecia um peixe nadando. Ainda não sabemos o que aconteceu. Realmente, foi muito triste o que houve com ele. Espero que a família dele (Igor) fique bem. Minha filha está muito abalada. Perdeu o namorado de uma hora para outra — afirmou o sogro do jovem.

Igor morava em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ele concluiu o Ensino Fundamental em dezembro. Este ano, iniciaria o primeiro ano do Ensino Médio. Ele namorava há pouco mais de um ano e tinha planos de conseguir um emprego e auxiliar a família.

Infográfico — Foto: Editoria de Arte
Infográfico — Foto: Editoria de Arte

O corpo de Igor Manoel será velado nesta terça-feira, no cemitério do Caju, na Zona Norte, às 11h. Já o sepultamento está marcado para às 15h.

Menino de 6 anos continua desaparecido

Continua desaparecido o menino Édson Davi, de 6 anos. A última vez que ele foi visto foi na altura do posto 4, também na Praia da Barra. Ele estava próximo ao local onde seu pai trabalha, num quiosque da região. A família suspeita que a criança tenha sido sequestrada, já que pouco antes de sumir, brincava com duas crianças e um estrangeiro. Uma das hipóteses trabalhadas pela Polícia Civil é de que o menino tenha se afogado.

O Corpo de Bombeiros entrou, nesta segunda-feira, no quarto dia de buscas pelo garoto. A corporação concentra as buscas nas praias da Barra, do Recreio, de Guaratiba e de Sepetiba com aeronave, drone, moto aquática e mergulhadores.

Imagens de segurança mostram menino que desapareceu na praia da Barra andando pelo calçad

Imagens de segurança mostram menino que desapareceu na praia da Barra andando pelo calçad

Prefeitura fornece imagens de câmeras da orla da Barra à polícia

O Centro de Operações Rio (COR), da Prefeitura, forneceu, na tarde da última sexta-feira, imagens das cinco câmeras instaladas nos postos 3, 4 e 5 da Barra da Tijuca aos agentes da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) que investiga o desaparecimento de Édson Davi, de 6 anos. A cessão das imagens havia sido reivindicada pela família, em manifestação por empenho nas buscas do menino.

Édson Davi Silva Almeida, de 6 anos, desapareceu na praia da Barra da Tijuca — Foto: Arquivo pessoal
Édson Davi Silva Almeida, de 6 anos, desapareceu na praia da Barra da Tijuca — Foto: Arquivo pessoal

As imagens, que ainda estão sendo analisadas pela polícia, serão fundamentais para entender o trajeto percorrido pela criança no dia em que desapareceu. Os investigadores acreditam que o menino tenha entrado no mar sem que ninguém tenha visto e se afogado.

O que se sabe sobre o desaparecimento

  • Édson Davi, de 6 anos, está desaparecido desde a tarde da última quinta-feira (4).
  • O caso foi registrado pelos pais do menino, Marize Araújo e Édson dos Santos Almeida, no fim da tarde do mesmo dia na 16ª DP (Barra da Tijuca), mas a investigação foi transferida para a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).
  • Imagens mostram o menino na praia, numa delas, ele foi após um quiosque onde, segundo um funcionário, teria pedido a ele uma prancha de bodyboard emprestada. O barraqueiro negou porque o mar estava agitado. Édson Davi aparece voltando para a areia.
  • Numa foto feita por um banhista, logo em seguida, o menino aparece jogando bolas com outras duas crianças, que estariam com um estrangeiro.
  • Logo após o desaparecimento, os pais do menino suspeitaram de um estrangeiro que vinha frequentando a praia. A polícia descartou o envolvimento do homem porque imagens mostram que ele saiu da praia naquele dia sem Édson Davi. Ainda assim, a família acredita que o menino tenha sido sequestrado.
  • Parentes descartam afogamento porque a criança tinha medo de entrar na água. A DDPA não descarta qualquer possibilidade, mas a principal hipótese é de afogamento.
  • No início da tarde do último sábado, a mãe do menino recebeu uma mensagem dizendo que o filho estava em uma lanchonete na Barra da Tijuca. Ao ver o vídeo, os familiares descartaram a possibilidade de que a criança fosse Édson Davi. Equipes da polícia foram ao local, mas não encontraram a criança.

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