Rio
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Por Carolina Callegari e Paolla Serra — Rio de Janeiro e Brasília

A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio deflagraram nesta segunda-feira a Operação Élpis, na primeira fase de uma nova investigação sobre os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes e a tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves, no Centro da capital fluminense, em março de 2018. Em coletiva nesta manhã, o ministro da Justiça. Flávio Dino, revelou informações dadas por Élcio de Queiroz durante uma delação premiada, há 15 dias. Nela, ele confessou que dirigiu o carro usado no ataque e confirmou que Ronnie Lessa fez os disparos. O delator afirmou ainda que ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, o Suel fez campanas para descobrir a rotina de vereadora.

De acordo com a PF, foi cumprido um mandado de prisão preventiva. O alvo é o ex-bombeiro. Ele passou a ser suspeito de participar do planejamento do homicídio da vereadora. Apontado como cúmplice do sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa, acusado do duplo homicídio, o sargento já havia sido preso em junho de 2020 durante a Operação Submersos II. Segundo o MP, Maxwell era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam num apartamento de Ronnie Lessa. Nesta nova fase, o ex-bombeiro é acusado de ter vigiado e acompanhado os passos de Marielle antes do crime.

Delação de Élcio de Queiroz trouxe novos elementos, afirma Dino

Delação de Élcio de Queiroz trouxe novos elementos, afirma Dino

— Os fatos até agora revelados e as novas provas colhidas indicam uma forte vinculação desses homicídios, especialmente o da vereadora Marielle, com a atuação das milícias e do crime organizado no Rio de Janeiro, isso é indiscutível. Até onde vai isso, é claro que as novas etapas vão revelar. Ronnie, Élcio, Maxwell, participam de um conjunto que está relacionado a essas organizações criminosas e milicianas que atuam no Rio infelizmente — disse o ministro Flávio Dino, durante a entrevista coletiva.

Prisão em nova ação

Em fevereiro de 2021, Maxwell foi condenado a quatro anos de prisão por obstrução de Justiça no caso. Ele foi autorizado a cumprir a pena em regime aberto e prestar serviços à comunidade. No entanto, o Tribunal de Justiça acolheu recurso do Ministério Público para aumentar a pena para seis anos e estabelecer o regime fechado.

Na operação de hoje, a prisão ocorre após as investigações apontarem indícios de envolvimento no crime. Ele foi encontrado em casa, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, e acompanhou as buscas no imóvel, feitas por equipes do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ. Ele chegou à sede da Polícia Federal, no Centro do Rio, às 9h31.

Em coletiva no Rio de Janeiro, o superintendente da Polícia Federal Leandro Almada falou sobre a troca de Maxwell por Élcio na direção do carro para o crime. O ex-bombeiro ainda teria participação após o ataque, como para sumir com as armas usadas e com o veículo.

— Essa informação foi passada pelo Élcio, que ele foi chamado no próprio dia do cometimento do crime, e ele informou de campanas, de vigilância anteriores que foram feitas sobre a Marielle, com o intuito, em outras ocasiões, eventualmente numa janela de oportunidade, também cometerem o crime. Isso que ele falou, nós comprovamos tecnicamente. É uma das partes que nós corroboramos, nós não aceitamos versão de colaborador com casca e tudo — disse. — Segundo informação dele (Élcio) é que o Lessa, em uma das ocasiões em que achou que pudesse ter uma janela de oportunidade de cometimento do crime, falou que o Maxwell não teria conduzido de acordo, teria refugado nessa última vigilância e tentativa, daí ele teria definido que na próxima chamaria outra pessoa, que, no caso, foi ele (Élcio).

Segundo as investigações, Maxwell auxilia no crime antes, com a manutenção do carro, a guarda e a vigilância da vereadora, e, após o ataque, auxilia na troca das placas dos veículos e contacta a pessoa que foi responsável por se desfazer do veículo, que foi "picotado". Ainda segundo o MP, o ex-bombeiro, junto com o Ronnie Lessa, auxiliava a família do Élcio e pagava por sua própria defesa.

Na decisão que autoriza a prisão de Maxwell Simões, a Justiça afirma que o "acusado ostentaria patrimônio incompatível com suas receitas" e que "haveria indícios de que integraria organização criminosa armada para exploração de 'gatonet' em Rocha Miranda", na Zona Norte do Rio.

A advogada Fabíola Garcia, que defende o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, diz que o cliente nega qualquer informação contida na delação premiada de Élcio de Queiroz sobre a morte de Marielle Franco e Anderson Gomes. Ele foi preso nesta segunda-feira durante ação da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio.

— Tive acesso aos autos, são enormes. Não tive tempo de ler tudo em 10 minutos para que ele pudesse falar algo perante a Justiça. Comecei a ler parte da delação, li bastante junto com ele. O que posso falar é que de tudo que consegui ler até agora, ele nega completamente, integralmente — disse a advogada.

Os agentes também cumprem sete mandados de busca e apreensão na cidade do Rio e na Região Metropolitana. Nesta operações, somente equipes da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio participam. Não há agentes da Polícia Civil envolvidos na ação desta segunda-feira.

Caso Marielle e Anderson:a chegada de ex-bombeiro preso na Operação Élpis na PF

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Irmão de Ronnie Lessa é levado para prestar depoimento

Irmão do ex-PM Ronnie Lessa, Denis Lessa chegou à sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro às 7h37. Ele foi convidado a prestar depoimento após a Operação Élpis.

— (Denis) Confirmou que recebeu a bolsa com o Ronnie, confirmou que chamou o táxi naquela oportunidade. Nós temos uma questão jurídica aqui. Nós não temos elementos que indiquem uma adesão prévia de Denis na conduta de seu irmão e de Élcio. Não temos como precisar se Denis, nesse momento investigativo, sabia seja do que havia acontecido minutos antes ou do conteúdo da bolsa. Nesse momento, nós não sabemos. Ele seria ali indiciado por favorecimento pessoal que o código penal isenta de pena pelo fato de ele ser irmão de Ronnie Lessa — disse o delegado da PF Guilhermo Catramby.

Esposa e amigos de Ronnie Lessa já foram presos suspeitos de participação no crime. Elaine Lessa, Márcio Montavano, Bruno Figueiredo e Josinaldo Freitas foram apontados pelo MP como responsáveis por auxiliar no plano para se livrar de armamentos de Ronnie após o crime. Maxwell também é amigo do ex-policial militar.

Delação trouxe novos elementos, afirma Dino

Nesta manhã, Flávio Dino e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, explicaram, durante coletiva, a operação para apurar os supostos envolvidos no homicídio de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de assassinato da assessora Fernanda Chaves. O ministro da Justiça afirmou que a delação premiada de Élcio de Queiroz, há 15 dias, trouxe novos elementos para a investigação

— Élcio de Queiroz confirmou em delação premiada a participação dele próprio, do Ronnie Lessa e do Maxwell. Temos o fechamento desta fase, com a confirmação de tudo que aconteceu no crime. Há elementos para um novo patamar da investigação, que é descobrir os mandantes

Segundo Dino, Élcio de Queiroz confessou que dirigiu o carro usado no ataque e confirmou que Ronnie Lessa fez os disparos. O delator afirmou ainda que Maxwell fez campanas para descobrir a rotina de Marielle Franco. As informações ainda reforçam a “dinâmica” dos fatos do dia do assassinato.

— Aponta a dinâmica do crime, do início até o desfecho, com itinerário, roteiros. Síntese do dia é que delação premiada do Élcio permite informações que conduzam a esclarecimento de toda a dinâmica do crime e evidentemente de outras participações — disse o ministro.

De acordo com o diretor-geral da Polícia Federal, o ex-sargento do Corpo de Bombeiros participou antes, durante e depois do crime: além de suporte logístico, ele realizou monitoramentos e ainda destruiu uma das provas do homicídio — o carro que foi utilizado também para transporte de armas.

Flávio Dino afirmou que Maxwell ainda atuou para “acobertar” os executores de Marielle.

— O senhor Suel fez o trabalho de monitoramento e campana da rotina da vereadora Marielle Franco e, posteriormente, no acobertamento dos executores — explicou o ministro.

Detalhes do crime em delação

Segundo o delegado da PF Guilhermo Catramby, a efetiva participação de Élcio de Queiroz foi a partir do dia 14 de março de 2018, data do crime. Em relação ao Maxwell, a participação remonta os meses de agosto e setembro de 2017, quando teria começado a vigiar Marielle, até a ocultação dos instrumentos utilizados no crime, como, o carro Cobalt prata que foi utilizado pelos criminosos. Élcio narrou, na delação, as ações no dia do crime.

— Em relação à execução em si, o Élcio dá os pormenores que aconteceram desde a chamada do Ronnie ao meio-dia por um aplicativo de mensagens instantâneas que se auto-deletam após efetivamente lidas. O Ronnie chamou o Élcio para sua residência. Chegando lá, o Élcio avistou o Ronnie já com uma bolsa, ambos se dirigiram ao Cobalt prata na saída do condomínio. A dinâmica já tinha sido efetivamente demonstrada pela persecução anteriormente. Durante a vigilância na Casa das Pretas, nós conseguimos corroborar a versão do Élcio, de que o Ronnie foi durante todo o trajeto, até o Centro da cidade, no banco da frente. Chegando ao local, o Ronnie, com auxílio do Élcio, deslizou para o banco de trás, se equipou, e ali eles permaneceram fazendo a vigilância da vítima. A partir disso, a partir da saída da Marielle, do Anderson e da Fernanda, ambos seguiram o Cobalt, emparelharam e aí, nós sabemos o que aconteceu — disse Catramby.

O delegado diz, ainda, que o ex-PM contou, durante a delação, com detalhes o que aconteceu após a execução do crime. Ele dirigia o carro e estava acompanhando por Ronnie Lessa, a quem acusa de ter feito os disparos.

— A rota de fuga, ele (Élcio) detalha com minúcias. Ambos seguiram um trecho da Leopoldina, pegaram um acesso à Avenida Brasil, dali, foram para a Linha Amarela, desceram na última saída da Linha Amarela em direção ao Méier. De lá, pararam o veículo na casa de Ronnie Lessa, interfonaram para o seu irmão, Denis Lessa, entregaram-lhe a bolsa contendo os petrechos utilizados no crime. A partir disso, Ronnie solicita ao seu irmão que chame um táxi. E aí é o nosso elemento de corroboração mais efetivo, mais contundente: nós conseguimos, junto à cooperativa de táxi, o rastreamento dessa corrida de ambos, do Méier até a Barra da Tijuca, local no qual eles embarcam novamente no carro de Ronnie Lessa, ativam novamente os celulares e seguem então para o Resenha. Basicamente, em poucas palavras, essa foi a dinâmica do dia do crime — disse Catramby.

Pesquisa por CPFs de Marielle e da filha da vereadora

De acordo com as investigações, dois dias antes do crime, Ronnie Lessa fez uma busca pelo endereço e pelos CPFs de Marielle Franco e de sua filha, Luyara Santos. Segundo Eduardo Morais Martins, promotor de Justiça e integrante da força-tarefa, o ex-PM contratou os serviços de uma empresa privada para obter as informações.

— A nossa equipe de investigação, o MP já tinha identificado possibilidade de uma empresa particular de pesquisa, uma empresa privada, como tem várias no mercado, ela poderia ser utilizada para essas pesquisas. Essas pesquisas que a gente se refere, que foi um achado importante na investigação, é um banco de dados privado. E ali sim, ao contrário da questão do Google, que não havia sido feito um link entre Ronnie Lessa e pesquisa diretamente sobre Marielle, mas de outras, como uma questão da Rua do Bispo, A equipe de investigação, iniciada pelo Ministério Público, após análise criteriosa e minuciosa da Polícia Federal, identificou as efetivas pesquisas que ele fez diretamente sobre Marielle e familiares dois dias antes do crime. E, posteriormente, nós conseguimos tecnicamente associar esse login dessa empresa de pesquisas ao próprio Ronnie Lessa através da forma de pagamento, como ele fez diversas vezes, por boletos ou diretamente por cartão de crédito dessas pesquisas.

O promotor explica como essas consultas foram feitas através do site, em que foi possível ainda encontrar um endereço antigo da vereadora.

— Na investigação, o Ministério Público em primeiro lugar conseguiu identificar que Ronnie Lessa, num site desses de pesquisa de crédito, etc., pesquisou especificamente o CPF de Marielle e o da filha dela. A seguir a essa pesquisa, ele faz uma consulta ao endereço da Marielle. Primeiro ele pesquisa no site e descobre esse endereço, depois ele pesquisa no Google aonde fica o endereço dela, o que havia lá e que nem era o dela, mas era o que havia no cadastro.

PF fará operações contra os mandantes do crime

O ministro pontuou que, nas próximas semanas, devem ocorrer outras operações contra alvos apontados nas investigações como mandantes do crime. Ele afirma que não há dúvidas da participação de outras pessoas, e que as "investigações mostram a participação das milícias e do crime organizado do Rio de Janeiro". Até agora, a PF estava debruçada nos executores da parlamentar e de seu motorista.

— A novidade é que as provas colhidas e reanalisadas pela Polícia Federal confirmaram de modo inequívoco a participação de Élcio e Ronnie. Isso conduziu à delação do Élcio. Ao fazer a delação, ele confessa a própria participação, aponta a participação do Ronnie e acrescenta a participação decisiva do Maxwell. É o início de uma nova fase probatória. Alvos da busca de hoje estão relacionados à delação do Élcio.

Sobre a nova operação, o que avança nas investigações, o ministro disse:

— Passos concretos, efetivos, relevantíssimos que estão sendo dados mostram que estamos próximos de esclarecer. Não há crime perfeito. Outras novidades com certeza ocorrerão nas próximas semanas.

— Nosso foco agora é escalar essa investigação para que a gente possa, partindo de um alicerce, já mais estruturado e firme, buscar outras pessoas envolvidas na parte de autoria intelectual desse crime, de forma que a entrada da Polícia Federal determinada pelo ministro da Justiça, ela não se deu por conta de federalização, como as vezes se confunde. Na verdade, existem investigações paralelas. A Polícia Civil ainda tem inquérito policial, ainda faz a sua investigação. Nós estamos fazendo a nossa. E nós estamos absolutamente focados em apurar. Estamos preocupados em escalar e buscar eventuais envolvidos na parte de autoria intelectual desse crime — disse o superintendente da Polícia Federal Leandro Almada.

De acordo com o promotor de Justiça e integrante da força-tarefa Eduardo Morais Martins, na denúncia consta que o crime foi cometido devido às causas defendidas pela vereadora. No dia do crime, a parlamentar deixava a Casa das Pretas, após cumprir uma agenda com uma roda de conversa. Ela estava acompanhada pelo motorista e pela assessora quando sofreram os ataques.

— Desde a denúncia de Ronnie e Élcio, já se coloca na denúncia que o crime foi praticado por conta também das causas defendidas por Marielle. Isso não exclui outras possíveis motivações. Isso está na denúncia e permanece.

Repercussão

Antes de realizar uma coletiva ao lado do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, Flávio Dino (PSB-MA) comentou sobre o avanço na investigação que apura os homicídios.

"Semana começando bem, na luta pela Justiça e contra a impunidade. Que Deus siga protegendo os trabalhos dos nossos policiais sérios, em favor do Brasil (...)", publicou o ministro em uma postagem, ampliando em outro post: "Hoje a Polícia Federal e o Ministério Público avançaram na investigação que apura os homicídios da Vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves. Foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão", publicou o ministro em seu perfil numa rede social.

Irmã de Marielle Franco e ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, falou, em suas redes sociais que entrou em contato com o ministro da Justiça, Flávio Dino, e com o diretor geral da Polícia Federal sobre as novidades do caso que investiga o assassinato da vereadora e de seu motorista Anderson Gomes. "diretor geral da Polícia Federal sobre as novidades", escreveu.

O crime

Quinta vereadora mais votada da cidade nas eleições de 2016, Marielle Franco (PSOL), de 38 anos, foi executada no dia 14 de março, por volta das 21h30m, dentro de seu carro, no Estácio. Ela foi atingida por quatro disparos no rosto. Seu motorista, Anderson Pedro Gomes, também foi assassinado. Logo após o crime, amigos e políticos levantaram a hipótese de execução.

Em fevereiro, o ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou que a Polícia Federal iria "intensificar" a atuação em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro nas investigações sobre o assassinato. A decisão foi tomada após Dino se reunir com o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Mattos.

Com a decisão, a Polícia Federal passou a ser mais atuante na força-tarefa do MP fluminense. Em 2019, um inquérito concluiu que havia uma organização criminosa dentro das forças policiais atuando para atrapalhar as investigações do assassinato da vereadora.

O assassinato da vereadora completou cinco anos este ano. O caso já passou pelas mãos de cinco delegados e quatro equipes de promotores. Até hoje, ninguém conseguiu responder quem mandou matá-la. A Polícia Federal já desvendou um esquema de suborno para atrapalhar a elucidação do crime. Mesmo assim, o Superior Tribunal de Justiça barrou uma tentativa de federalizá-lo.

Ao negar o pedido, a ministra Laurita Vaz criticou a imprensa e elogiou o “evidente empenho” e o “excelente trabalho” das autoridades locais. Até aqui, a polícia só prendeu dois acusados pela execução do crime: os ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz. Eles ainda não foram levados a júri e nada disseram sobre os mandantes, nem sobre o paradeiro da submetralhadora usada na noite de 14 de março de 2018.

Quem é Ronnie Lessa?

Ronnie Lessa foi apontado por Élcio de Queiroz, em delação premiada, como sendo o autor dos disparos que mataram Marielle Franco e Anderson Gomes. Ex-policial militar, ele foi preso em março de 2019 pela participação nos assassinatos e acabou expulso da PM em fevereiro deste ano. Em 2021 foi condenado a quatro anos e meio de prisão pela ocultação das armas que teriam sido usadas na execução.

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