Em menos de três meses, a Zona Norte do Rio terá ganhado ao todo mais quatro bibliotecas. Em Bonsucesso, na Rua Eudoro Berlinck, 34, o projeto Favelivro inaugurou sua 40ª biblioteca comunitária no dia 29 de junho, e outra será inaugurada neste sábado, dia 13, no Grajaú. Também na última semana de junho, a Tijuca ganhou uma biblioteca municipal especializada em música. Em maio, a Ilha do Governador já tinha assistido à reinauguração da Biblioteca Municipal Euclides da Cunha.
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A nova unidade do Favelivro aberta em Bonsucesso homenageia o jornalista Tim Lopes, que morreu assassinado durante uma reportagem, destacando seu legado e contribuindo para a disseminação de cultura e informação nas comunidades. O acervo inicial conta com dois mil livros, todos vindos de doações. Demezio Batista, um dos fundadores do projeto, enfatiza a importância do espaço para a comunidade:
-- A Biblioteca Tim Lopes Silva simboliza um convite à liberdade de expressão através dos livros.
A próxima sala de leitura do projeto, a ser aberta esta semana na Rua Barão do Bom Retiro, 1.939, no Grajaú, levará o nome da jornalista da Rede Globo Renata Lo Prete. Também com acervo inicial de dois mil livros, o espaço será dedicado ao público feminino das comunidades de Morro dos Macacos, São João, Morro do Encontro e Complexo do Lins.
Na Tijuca, foi inaugurada na última semana de junho a Biblioteca Municipal Lúcio Rangel. Com um acervo de mais de três mil livros, a unidade foca em ritmos brasileiros e jazz, oferecendo aos visitantes uma vasta gama de conhecimentos musicais. Esta iniciativa visa não só a incentivar a leitura, mas também proporcionar uma imersão cultural através da música.
Projetada pela arquiteta Bel Lobo e com paisagismo da Embyá, o novo espaço de leitura na Tijuca está situada dentro do Centro da Música Carioca Artur da Távola, um imóvel de 1921 tombado pelo município. A coleção guarda parte do acervo do jornalista e crítico musical Lúcio Rangel, doada por sua filha, Maria Lúcia Rangel.
Já na Ilha do Governador, a Biblioteca Municipal Euclides da Cunha foi reinaugurada em maio. Esta revitalização foi possível graças a uma parceria entre a prefeitura e a Fecomércio RJ, que restauraram e modernizaram o espaço. Essas duas últimas unidades fazem parte do projeto Bibliotecas do Amanhã, da prefeitura, que visa à reformulação de bibliotecas públicas cariocas.