Niterói
PUBLICIDADE
Por — Niterói

A União dos Síndicos de Charitas realizou um levantamento que mostra que o bairro tem cinco obras paradas. Na lista aparecem o Cemitério São Francisco Xavier, com duas obras; a Maternidade Alzira Reis, a unidade do Médico de Família Preventório II e a drenagem na Avenida Sylvio Picanço. Ao todo, os valores, de acordo com as placas instaladas em cada ponto, ultrapassam a cifra de R$ 28 milhões. Porta-voz da insatisfação no bairro, o grupo aponta falta de comprometimento público na finalização das intervenções. A ideia de fazer o documento surgiu da principal reclamação: a macrodrenagem. De acordo com a entidade, devido às intervenções, o trânsito da Avenida Prefeito Sylvio Picanço, no trecho entre as ruas Doutor Armando Lopes e Juiz Alberto Nader, precisou ser totalmente interditado na pista no sentido São Francisco, e o bairro vive uma rotina de caos.

A Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento (Emusa) garante que todas as obras estão em andamento e que a reforma do muro do cemitério já foi concluída.

Sobre a obra de macrodrenagem, a prefeitura afirmou, por meio de nota, que no momento aguarda a melhora das condições meteorológicas para a colocação da pavimentação e posterior liberação do tráfego no sentido Centro.

— Essa situação nos mostra que hoje não há vontade nenhuma do poder público, não só com o nosso bairro, mas com toda a cidade, pois em um trajeto tão curto, do Cemitério São Francisco Xavier até o Preventório, temos mais de cinco obras em andamento, e todas atrasadas. Fora o trabalho de contenção de encostas próximo ao Clube Naval, em direção a Jurujuba. Não há fiscalização do dinheiro público, por isso as obras atrasam e os contratos recebem novos adendos. Mas nosso problema é a obra de drenagem: o trânsito deveria estar liberado há dois meses. Os moradores estão sofrendo com o caos no trânsito. Esperamos que ao menos a conclusão seja antes do Natal— reclama Vinícius Amorim, lembrando que o prazo para a finalização da obra na avenida era setembro.

De acordo com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), no Portal de Dados dos Municípios a cidade tem 56 obras paralisadas atualmente, sendo cinco com até dois anos de atraso, e 51 com mais tempo. O valor de todos os contratos cadastrados no TCE é superior a R$ 94 milhões.

Problemas também no Barreto

Outro problema levantado pelo grupo, afirma Amorim, é a falta de diálogo do poder público com os moradores: — Nessa obra de drenagem, estamos sabendo que tem um novo adendo para construção de dois retornos e uma nova ciclovia. Começaram a abrir o canteiro sem nos comunicar, não perguntaram se vai ajudar os moradores nem explicaram o motivo do local escolhido. Simplesmente somos ignorados. Uma pena, pois vivemos aqui e podemos ajudar com informações.

A situação exposta pelo grupo de Charitas também é verificada no bairro do Barreto, na Zona Norte. Desde março, os moradores da região esperam a ordem de início das obras de macrodrenagem. No projeto previsto, a captação das águas das chuvas ocorrerá com a implantação de grandes galerias na Rua José Vicente Sobrinho e na Rua General Castrioto, até o despejo na Baía de Guanabara, passando ao lado do cemitério Maruí. Além disso, os bairros do Barreto e da Leopoldina receberão obras de drenagem que estarão interligadas a esta grande rede.

De acordo com o vereador Renato Cariello, autor da solicitação, essa obra resolveria o problema das enchentes ocasionadas pelas fortes chuvas. O parlamentar afirmou também que está em diálogo com o Executivo para que o projeto saia o quanto antes do papel. Segundo a prefeitura, a licitação da obra está em andamento, e o trabalho deve custar em torno de R$ 85 milhões.

— É uma obra de grande porte. Serão implantadas grandes galerias para captação das águas vindas dos maciços dos morros da Engenhoca e do Barreto. Além disso, a macrodrenagem receberá as águas da Leopoldina, melhorando as condições da Rua General Castrioto e de ruas secundárias do Barreto, como a Galvão. É sem dúvida a obra mais importante para a região. Essa melhoria é uma reivindicação antiga dos moradores.Estamos conversando com o Executivo para que tenha início o quanto antes — diz Cariello.

Mais recente Próxima Programa Artista Legal ganha ponto de atendimento no Caminho Niemeyer

Inscreva-se na Newsletter: Niterói

Mais do O Globo

Ex-estrela de filmes pornô denunciou magnata da música; Diddy é alvo de diversas ações civis

Abuso físico e tráfico sexual: rapper Diddy enfrenta novo processo nos EUA

Dissidentes das FARC e rebeldes do ELN seriam responsáveis por "área preparada com explosivos"

Seis militares morrem em campo minado por rebeldes, na Colômbia

Antes de ser indiciado pela PF, ex-presidente havia retomado viagens para pedir votos

Pecha de ʽladrão de joiasʼ mina discurso de Bolsonaro

Com golaço de Ganso, tricolor até encerrou sequência de seis derrotas, mas segue sem vencer há oito rodadas

Na estreia de Mano Menezes, Fluminense busca empate com Internacional, mas segue na lanterna do Brasileiro

Parlamentar criticou o oponente na disputa pela prefeitura de São Paulo por sugerir que o familiar dela morreu em meio a decisão de morar fora do país para estudar em Harvard

Tabata chama Marçal de 'sujeitinho' por insinuação sobre morte do pai da deputada

Associação que reúne as montadoras brasileiras projeta um volume de importação de 450 mil veículos só em 2024 e vê impacto negativo no mercado nacional e nas exportações

Com disparada na importação e queda na exportação, Anfavea pressiona por aumento da taxação de carros elétricos

Atacante argentino não balança a rede desde o dia 4 de maio, contra o Atlético-MG

Sem marcar há 12 jogos, Cano fecha dois meses de jejum de gols pelo Fluminense

Francisco Agustín Castro disse ser policial reformado e foi apreendido após uma busca policial encontrar com ele uma pistola 9mm e um carregador com 11 balas

Homem é detido com arma nas imediações de local onde presidente da Argentina participava de ato

Quinto e último movimento da célebre Nona Sinfonia do compositor alemão é pop, um hino supranacional adotado por um conjunto amplo de pessoas e causas políticas

Por que, 200 anos depois, ainda queremos ouvir ‘Ode à Alegria’, de Beethoven

Segundo sobreviventes, barco zarpou da fronteira do Senegal e da Gâmbia com 170 passageiros; rota ganhou popularidade, apesar de ser perigosa, devido à vigilância no Mar Mediterrâneo

Ao menos 89 imigrantes morrem no mar da Mauritânia; dezenas estão desaparecidos