Prêmio Faz Diferença 2023: os finalistas na categoria Brasil

A Hutukara Associação Yanomami está na linha de frente do combate ao garimpo ilegal que provocou uma crise sanitária no território do seu povo em Roraima, que ainda permanece, mesmo depois da atuação do Exército, da Polícia Federal e de outros órgãos do governo para a expulsão dos invasores e do socorro aos indígenas.

O Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul (MPT-RS) capitaneou o resgate trabalhadores em condições análogas à escravidão de maior repercussão nacional, em 2023, numa operação conjunta entre Polícia Rodoviária Federal e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Na ocasião, mais de 200 pessoas foram resgatadas no município gaúcho de Bento Gonçalves. O caso levou à formação de uma força-tarefa composta por procuradores de diferentes estados, como Franciele D’Ambros, atual titular regional da Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conaete) do RS, e Ana Lúcia Stumpf González, que foi a titular do procedimento. As vinícolas responsáveis pelos trabalhadores tiveram que assinar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), com pagamento de indenizações trabalhistas e multas.

Jurados desta categoria: Thiago Prado (editor de Política), Thiago Bronzatto (diretor da sucursal de Brasília), Vera Magalhães (colunista) e e Ailton Krenak (vencedor na categoria em 2022).

Veja os indicados em todas as categorias do Prêmio Faz Diferença.

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