'Colônia' com cerca de 300 gatos faz parque no Centro de BH fechar mais cedo; entenda

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A retomada do horário estendido vai depender, segundo a prefeitura, da conclusão do trabalho de reforço da vacinação dos gatos. A estimativa é que cerca de 300 felinos vivam no parque. A equipe de zoonoses informou que fará o monitoramento da colônia com a possível identificação de novos indivíduos. Esses animais serão castrados, vacinados contra diversas doenças, além da raiva, e identificados com microchip.

O Plano de Manejo dos felinos do Parque Municipal também inclui o encaminhamento dos animais para programas de adoção. Ainda de acordo com o executivo municipal, os felinos que vivem no parque são acompanhados por veterinários, biólogos e um tratador. Eles recebem ração fornecida pela Fundação de Parques. O abandono de animais é crime. A pena pode chegar a cinco anos. Para evitar que novos animais sejam deixados no local, a Guarda Municipal possui um posto de vigilância com agentes treinados para coibir tentativas de abandono no local.

Sem a circulação de pessoas, os profissionais apostam em um ambiente mais calmo e silencioso para que os felinos não se escondam ou fujam. Os gatos circulam no meio dos visitantes, em busca de comida, com muita naturalidade e, aparentemente, sem medo. Muitos chegaram até lá após abandono dos seus tutores.

Com áreas gramadas para descanso, bosques, trilhas, lagoas, cascatas, pistas, equipamentos esportivos e o Teatro Francisco Nunes, o parque funciona como um refúgio verde no hipercentro da capital mineira. Há pouco mais de três meses, a prefeitura ampliou o horário de funcionamento do local em quatro horas, com o intuito de aumentar o número de visitantes — de três mil para quatro mil por dia.

Com a mudança, o horário do parque ficará da seguinte forma: