Política
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Por Luã Marinatto

Os discursos de vitória de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PL-AL) — reeleitos nesta quarta-feira no Senado e na Câmara, respectivamente — tiveram algumas mensagens em comum. Ambos abordaram, por exemplo, a necessidade de pacificar o país, mas sem deixar de punir os envolvidos nos atos golpistas do dia 8 de janeiro. Eles também prometeram trabalhar para manter a independência entre os Poderes.

No primeiro pronunciamento após o triunfo sobre o bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN), Pacheco defendeu que "a polarização tóxica precisa ser erradicada". O presidente reeleito do Senado frisou, no entanto, que "pacificação não significa se calar diante de atos golpistas".

— Pacificação é buscar cooperação. Pacificação é lutar pela verdade. Pacificação é abandonar o discurso de nós contra eles e entender que o Brasil é imenso e diverso, mas é um só. O Brasil é um só — disse Pacheco, que direcionou um recado mais claro aos bolsonarismo, mesmo sem citar o ex-presidente:

— Os brasileiros precisam voltar a divergir civilizadamente, precisam reconhecer com absoluta sobriedade quando derrotados e precisam respeitar a autoridade das instituições públicas. Só há ordem se assim o fizerem. Só há patriotismo se assim o fizerem. Só há humanidade se assim o fizerem.

Lira, por sua vez, pontuou que "é hora de desinflamar o Brasil" e de "distensionar as relações". Assim como Pacheco, o deputado — reeleito com o apoio tanto de bolsonaristas quanto de petistas — também recriminou as cenas de barbárie protagonizadas por apoiadores do ex-presidente em Brasília:

— Neste Brasil, não há mais espaço para aqueles que atentam contra os poderes. Esta Casa não defenderá ou referendará nenhum ato, discurso ou manifestação que atente contra a democracia. Para aqueles que depredaram, vandalizaram e envergonharam o povo brasileiro haverá, sim, o rigor da lei.

Pacheco garantiu que defenderá "a independência do Senado Federal e do Congresso Nacional de modo firme e perseverante" e que honrará "o compromisso de garantir as prerrogativas das senadoras e dos senadores, legítimos representantes eleitos de seus estados". Lira foi ainda mais enfático neste tema, prometendo ser "uma voz firme a favor das prerrogativas e liberdade de expressão de cada parlamentar".

— Os Poderes da República, pilares da nossa democracia, devem dar o exemplo. É hora de ver cada um no seu quadrado constitucional. O Legislativo é o poder moderador da república e assim continuará sendo. Não dá mais para que as decisões tomadas nesta Casa sejam constantemente judicializadas — cobrou o presidente da Câmara.

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