Patrícia Poeta fala da cobertura da tragédia no Sul e diz que uma parte de sua família ainda está incomunicável

— A gente aqui acorda muito cedo para ir para Porto Alegre e falar com as autoridades, os resgatados, com todos os que fazem parte dos salvamentos. Apresentamos ao vivo e depois já começamos a fechar o programa do dia seguinte. Temos reunião com a equipe de São Paulo e voltamos para o campo para acompanhar e apurar — detalha a apresentadora, que não tem conseguido fazer trabalho voluntário por conta das demandas profissionais: — Mas, como estou aqui, tenho ideia das necessidades e estou movimentando doações no Rio e em São Paulo. Consegui muita água e agora estou organizando uma forma de chegar aqui no Sul.

Patrícia postou em suas redes sociais que conseguiu encontrar uma tia (veja abaixo) com quem tentava falar havia alguns dias. Ela ainda busca contato com outros familiares:

— Tenho muitos parentes e amigos aqui. Um deles é minha tia Jane, única irmã do meu pai. Ficamos muito preocupados, mas graças a Deus ela está bem. Tenho parte da família em São Jerônimo também que segue incomunicável.

Patrícia afirma que, "enquanto puder e for autorizada", seguirá no estado:

— A situação é precária em muitas cidades, mas ainda temos energia elétrica, água e comida. Não vim passar férias por aqui, vim para ajudar a informar a situação dos meus conterrâneos. Sabia para onde estava indo e como estava tudo. Vim porque tinha que estar aqui com os meus.

A apresentadora conta qual foi o momento mais emocionante da cobertura:

— Foi a gente ter ajudado a achar o pai de uma mulher que estava procurando por ele há dias. Depois que falamos do caso no "Encontro", várias pessoas ligaram com informações do paradeiro dele. Isso faz valer a pena todo o trabalho. Sou grata por ter um programa no entretenimento, mas que me permite atuar no jornalismo também quando é preciso.