Dudu Azevedo fala da vontade de voltar às novelas e comenta repercussão da participação no programa de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso

• Entrevista: Indira Nascimento fala da carreira, do papel em 'Dona Beja' e do namoro com Lucy Alves: 'Não vamos nos esconder'
• E mais: Nicolas Prattes vai protagonizar filme com temática espírita

— Eu fiquei 15 anos na Globo, depois passei quase cinco anos na Record, sempre contratado a longo prazo e atendendo às demandas das empresas, disponível para os projetos. Então, durante praticamente 20 anos, eu fiz projetos para os quais eu era designado. Pela primeira vez, decidi ter autonomia e fazer projetos fora da TV. Achei que era um momento promissor no streaming. Eu fiz alguns testes para projetos internacionais e fiquei muito bem cotado, tive muita chance de pegar um projeto lá fora — conta o ator.

Apesar de não ter parado de trabalhar, Dudu afirma que sempre recebeu muitos pedidos do público para que voltasse à TV aberta:

— Estou aquecendo de novo todos os meus contatos para retornar à TV. O brasileiro consome muita televisão, e o mercado é muito significativo na TV aberta. As pessoas me cobram muito, sou muito abordado na rua também.

Em breve, Dudu poderá ser visto em uma participação na série "Veronika", ainda sem data de estreia no Globoplay, e também no longa "Todo mundo tem problemas com amor", que deverá ser lançado ainda este ano:

— Eu fiz uma participação em "Veronika", não é grande, mas é um policial civil que participa de uma engrenagem e tem informações importantes para o fio que conduz a história. É muito bom fazer séries com essa galera. O José Junior (criador da série) dá oportunidade e protagonistas para atores que normalmente não costumam ter essa chance. Ele já me falou que esse personagem vai voltar em outros momentos, em outras séries, provavelmente vai me puxar para o "Arcanjo renegado".

Dudu, que surgiu na Globo em "Celebridade", em 2003, comenta a fama de galã que o acompanhou durante a carreira:

— A beleza nunca foi o meu fator preponderante, nunca usei a beleza como uma coisa que fosse a minha cartada principal. É claro que, se o mercado me identifica dessa forma e joga com isso, eu não vou negar, eu vou tentar oferecer essa ferramenta em sua melhor performance. Mas a beleza é uma coisa relativa. Às vezes é muito mais interessante a pessoa ter um charme, um borogodó, do que ser bela. Hoje eu tenho 45 anos, me sinto bem, mas continuo achando que se valer desse tipo de coisa é uma grande armadilha. A beleza passa. Eu continuo apostando no esforço, na minha reciclagem, na minha evolução como artista, no meu estudo, no que eu tenho de melhor a oferecer no meu trabalho. Se a gente não se recicla, as pessoas cansam da gente, os produtos cansam da gente. Temos que saber fechar e reabrir ciclos.

• TV e famosos: se inscreva no canal da coluna Play no WhatsApp

Recentemente, Dudu repercutiu na internet ao participar do programa "Surubaum", de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, no YouTube. É que Gagliasso revelou que ele teve um romance com Giovanna e "deu um pé na bunda" dela:

— Foi totalmente de surpresa, eu jamais imaginaria que o Bruno iria falar sobre isso ali e daquela maneira. Foi a maior saia justa de todas (risos). Mas foi divertidíssimo, e o programa tem esse tom. Naquele momento, a minha preocupação maior não foi nem o meu constrangimento, mas como a Giovanna estaria se sentindo sobre isso. Eu adoro a Giovanna e o Bruno, tenho todo o respeito do mundo. De fato, não é um problema, nós temos uma relação muito saudável, amigável. Tenho a maior admiração pelos dois, um carinho gigantesco.

O ator explica que sempre foi discreto em relação à vida pessoal e que, por isso, poucos souberam do romance:

— Eu sou muito discreto, minhas histórias nunca vazaram, ninguém sabe de nada meu. Mas foi engraçado, foi um momento leve. Eu fui a última pessoa com quem a Giovanna ficou antes de colar com o Bruno, então o Bruno pegou esse gancho e jogou no ventilador (risos). Eu fiquei um tempinho com a Giovanna antes de eles se juntarem, acho que foram uns dois meses, um mês e meio... Ela é o máximo. Fico muito feliz de ver a família que eles formaram. Isso só engrandece a todos nós, o fato de sermos amigos e já termos passado pela vida um do outro. Todo mundo tem história, todo mundo tem um passado e todo mundo se respeita. Não há razão para isso ser algo desconfortável entre a gente. Torço pela felicidade dela e do Bruno ao máximo. E que bom que somos todos pessoas de bem. Por isso que a gente consegue se encontrar e dar risada sobre isso.