Rússia danifica quatro termoelétricas da Ucrânia em ataque massivo com mísseis; Kiev lança mais de 60 drones contra Moscou

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A Força Aérea da Ucrânia comunicou que a Rússia disparou 34 mísseis durante o ataque noturno. Ainda de acordo com os militares, 21 dos artefatos foram abatidos, mas os outros atingiram alvos. Duas pessoas morreram em decorrência dos bombardeios, em Kharkiv e em Kherson. Nessa última região, no sul do país, a Polícia Nacional contabilizou oito feridos.

O alvo prioritário dos ataques russos eram instalações de energia ucranianas, em um tipo de ação que vem sendo repetida nos últimos meses. O Ministério de Energia ucraniano confirmou que usinas termoelétricas em três regiões foram atingidas, incluindo em regiões do oeste do país, a quilômetros da linha de frente, na fronteira com a União Europeia.

"As infraestruturas energéticas [foram bombardeadas] nas regiões de Dnipropetrovsk, Ivano-Frankivsk e Leópolis", declarou o ministro de Energia, German Galushchenko, em uma publicação no Facebook.

Após os bombardeios de sábado, a operadora elétrica DTEK confirmou "graves danos" a suas centrais. O chefe da região oeste de Leópolis, Maksim Kozitski, pediu aos habitantes que não utilizassem aparelhos de alto consumo energético entre as 19h00 e as 22h00 para preservar o fornecimento de eletricidade.

Em Moscou, as autoridades confirmaram que a Ucrânia disparou mais de 60 drones contra o sul da Rússia na madrugada de sábado, em um de seus maiores ataques noturnos com esses dispositivos não tripulados.

O Ministério da Defesa russo afirmou que suas defesas antiaéreas destruíram 66 drones ucranianos sobre o território da região de Krasnodar, e outros dois drones foram destruídos sobre a península da Crimeia. Kiev afirmou ter atacado duas refinarias de petróleo e uma base aérea militar russas.

Uma fonte da Defesa ucraniana disse à AFP que o país bombardeou "instalações tecnológicas-chave" em duas refinarias da região de Krasnodar. As autoridades russas relataram um incêndio em uma refinaria em Slaviansk e os meios de comunicação estatais afirmaram que a planta teve que paralisar sua produção