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Por AFP — Washington

Hunter Biden foi acusado formalmente de várias queixas de fraude fiscal, sendo esta a segunda vez neste ano que o filho problemático do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enfrenta acusações de um promotor especial que investiga seus assuntos pessoais e comerciais.

Hunter "participou de um esquema de quatro anos para deixar de pagar pelo menos US$ 1,4 milhão [R$ 6,8 milhões] em impostos federais que ele devia nos anos fiscais de 2016 a 2019", disse o promotor especial David Weiss em um indiciamento de 56 páginas apresentado no tribunal distrital da Califórnia.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentou, nesta quinta-feira, novas acusações criminais contra Hunter Biden alegando que ele não pagou US$ 1,4 milhão (R$ 6,8 milhões) em impostos enquanto mantinha um estilo de vida luxuoso. As acusações incluem três crimes graves e seis delitos fiscais. Se condenado, Hunter Biden enfrentaria até 17 anos de prisão. A investigação do Departamento de Justiça sobre o caso ainda está em andamento.

Ele responderá a nove acusações por não declarar e pagar impostos, evasão fiscal e apresentação de declarações fiscais falsas, conforme o documento de indiciamento.

As novas acusações representam um constrangimento ainda maior para Joe Biden no momento em que o presidente democrata corre atrás do prejuízo na disputa pela reeleição e se defende de uma tentativa republicana de destituí-lo sob a alegação de que ele se beneficiou dos negócios internacionais do filho.

As acusações anteriores alegam que o filho mais novo de Biden mentiu sobre seu uso de drogas em um formulário federal ao comprar uma arma de fogo.

As novas acusações significam que Hunter Biden poderia, teoricamente, ser julgado duas vezes no próximo ano, no momento em que seu pai quase certamente estará enfrentando Donald Trump na corrida pela presidência.

O presidente Biden insistiu que apoia seu filho apesar de seu comportamento conturbado no passado.

O novo indiciamento afirma que Hunter Biden ganhou mais de US$ 7 milhões (R$ 34,2 milhões) de 2016 a 2020 e usou esse dinheiro para um estilo de vida luxuoso.

"O réu gastou milhões de dólares em um estilo de vida extravagante ao mesmo tempo em que optou por não pagar seus impostos", afirma o indiciamento.

O texto acrescenta: "Entre 2016 e 15 de outubro de 2020, o réu gastou esse dinheiro com drogas, acompanhantes e namoradas, hotéis de luxo e propriedades para alugar, carros exóticos, roupas e outros itens de natureza pessoal, resumindo, tudo menos seus impostos".

Hunter Biden se declarou inocente este ano de três acusações criminais relacionadas à compra de um revólver Colt Cobra calibre .38 em 2018, quando, segundo sua própria admissão, era viciado em drogas.

Ele é acusado de possuir ilegalmente a arma de fogo e de preencher duas declarações falsas, alegando nos formulários necessários para a compra da arma que não estava usando drogas na época.

Os republicanos abriram uma investigação de impeachment no Congresso sobre o que alegam ser uma conspiração criminal da família Biden, mas não forneceram evidências de que o presidente tenha feito algo errado.

Em julho, um acordo entre Hunter Biden e o promotor Weiss - que eliminaria as acusações relacionadas à arma enquanto o filho do presidente se declararia culpado de duas acusações fiscais e evitava a prisão - desmoronou.

Hunter Biden não foi acusado de nenhum crime relacionado aos seus negócios estrangeiros, apesar das alegações republicanas.

O filho do presidente é um advogado formado em Yale e ex-lobista que se tornou artista, mas sua vida foi marcada pelo alcoolismo e pela dependência de crack e cocaína.

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