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Por O Globo — Rio de Janeiro

O Hamas foi o responsável pela série de ataques ocorridos contra Israel neste sábado, que já deixaram até o momento 482 mortos em Israel e na Faixa de Gaza, após a resposta israelense. O grupo, também chamado de Movimento de Resistência Islâmica, foi fundado em 1987, durante a primeira Intifada, ou revolta, palestina, e, atualmente, é apoiado pelo Irã e pela Irmandade Muçulmana, estabelecida no Egito na década de 1920.

O Hamas controla a Faixa de Gaza desde 2007, um pequeno território cercado por Israel e Egito, além do mar Mediterrâneo, mas com o espaço aéreo e marítimo sob controle israelense, após vencer as eleições de 2006 e vencer uma breve guerra civil contra as forças leais ao Fatah, liderado pelo Presidente da Autoridade Nacional Palestrina, Mahmoud Abbas. O Hamas tem alguma força na Cisjordânia, território ocupado por Israel, mas com áreas autônomas governadas pela Autoridade Nacional Palestina e líderes espalhados por todo o Oriente Médio.

Desde então, há recorrentes conflitos, muitas vezes com ataques de foguetes do Hamas, a partir de Gaza, contra Israel, e ataques aéreos israelenses e bombardeios em Gaza como resposta. Mas nenhum da dimensão da deste sábado.

O Hamas se nega a reconhecer o Estado de Israel e se opõe, de maneira violenta, aos Acordos de Paz de Oslo negociados por Israel e pela Organização da Libertação da Palestina (OLP) em meados da década de 1990. O grupo é conhecido por seus ataques armados como resistência contra a ocupação israelense.

A carta que marca a fundação do Hamas apontava como seu objetivo a “destruição de Israel”, embora líderes tenham por vezes oferecido uma trégua de longo prazo em troca do reconhecimento do Estado Palestino em todos os territórios ocupados por Israel na guerra de 1967, o que foi rechaçado por Tel Aviv.

O grupo é considerado uma organização terrorista, além de Israel, por Estados Unidos, União Europeia, Canadá, Egito e Japão. O Hamas conta com o apoio do Irã, da Síria e do grupo islâmico xiita Hezbollah no Líbano.

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