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Por — Nova York

O líder do governo no Senado, senador Jacques Wagner (PT-BA), afirmou neste domingo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ofereceu dois horários para um reunião bilateral ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky durante a Assembleia Geral da ONU. A previsão é que a bilateral com Zelensky ocorra na segunda-feira ou na terça-feira, após a abertura da Assembleia Geral.

Jaques Wagner é um dos membros da comitiva oficial de Lula para Nova York. O petista chegou à cidade americana na noite deste sábado e ficará até o dia 21. Além da Assembleia Geral da ONU, há a previsão de um encontro com o presidente americano Joe Biden e outras bilaterais em negociação pelo governo brasileiro.

Lula defende a criação de um grupo de países para ajudar a costurar um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia e sinalizou que gostaria de conversar sobre o assunto com Zelensky. O líder ucraniano diz que uma negociação teria que ter como base condições já apresentadas pela Ucrânia.

O presidente ucraniano gostaria que o Brasil adotasse uma posição mais dura com o Kremlin. O governo brasileiro condenou a invasão russa à Ucrânia, mas não concorda com a aplicação de sanções econômicas à Rússia por alguns países, como Estados Unidos e os da União Europeia.

Em maio, os dois presidentes quase se reuniram durante a cúpula do G7, no Japão. A versão do governo brasileiro é que foram oferecidos mais de dois horários para Zelensky, que, assim como Lula, participou de parte do evento como convidado. Porém, o ucraniano não apareceu.

Já as autoridades ucranianas argumentaram que o Brasil demorou a responder ao pedido feito por Zelensky para se reunir com Lula. Quando a oferta de horários foi apresentada pelo governo brasileiro, o presidente do país do Leste Europeu já tinha compromissos agendados.

O desencontro perturbou as relações bilaterais. Zelensky deu declarações polêmicas depois disso. Uma delas, no mês passado, foi que de Lula repete o que diz o presidente da Rússia , Vladimir Putin.

Lula e Zelensky conversaram por telefone, em março deste ano. No contato, o mandatário ucraniano convidou o presidente brasileiro para ir a Kiev.

O assessor especial para assuntos internacionais do Palácio do Planalto, Celso Amorim, foi a Kiev, também em maio, antes da Cúpula do G7. Amorim foi recebido por Zelensky, que reforçou o convite para que Lula fosse visitá-lo em seu país.

Em abril, Amorim foi a Moscou, onde se reuniu com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. No mesmo mês, o chanceler russo, Sergey Lavrov, visitou Brasília e afirmou que Brasil e Rússia tinham visões comuns sobre a paz mundial.

Declarações sobre Putin

Na semana passada, durante viagem à Índia para a cúpula do G20, Lula afimou que Putin seria convidado para a próxima reunião do G20, que será sediada no Rio de Janeiro, e que ele não correria nenhum risco de ser preso no processo — ignorando que o russo é alvo de um mandado de prisão aberto no Tribunal Penal Internacional (TPI), organização internacional que tem o Brasil como signatário. Lula também questionou a participação do Brasil no TPI, dizendo que também iria estudar o porquê de algumas das maiores potências do mundo não terem aderido ao Estatuto de Roma.

— O que eu posso dizer para você é que se eu for presidente do Brasil e ele [Vladimir Putin] for para o Brasil não há porque ele ser preso, ele não será preso — afirmou Lula no sábado, em Nova Délhi.

Nesta segunda-feira, o presidente recuou e disse que quem decidiria sobre uma eventual prisão de Putin seria a Justiça.

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