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Por La Nacion

O brasileiro Fernando Sabag Montiel , primeiro detido pelo atentado contra Cristina Kirchner — em 1 de setembro do ano passado ele apontou uma arma para a vice-presidente e tentou o disparo, que acabou falhando — falou do presídio de Ezeiza disse que "agiu sozinho" na ocasião. Na tentativa de livrar a namorada Brenda Uliarte, também presa, da responsabilidades pelo ataque e afastar as suspeitas sobre uma organização que poderia ter motivado suas ações, ele garantiu que fez tudo por "motivo" próprio e que não se arrepende de ter tentado matar Kirchner, que governou a Argentina de 2007 a 2015.

Sabag Montiel, que tem 35 anos e vive na Argentina desde 1993, também relembrou o momento em que disparou o gatilho, mas o tiro não saiu, confessando que estava nervoso no momento.

“Você vai entender que minha situação está muito comprometida. Eu procurava a mídia de uma forma apavorante”, começou Sabag Montiel em um comunicado para a rede argentina C5N, que foi gravado e exibido ontem à noite no programa Minuto Uno. “Fiz sozinho, entendeu? Eles estão inventando uma história. Eu agi sozinho. Em relação ao ataque, sim, e tenho as provas aqui, de que Brenda Uliarte não tem nada a ver com isso”, afirmou no telefonema que recebeu no presídio federal de segurança máxima onde está detido.

Questionado sobre a motivação para matar Cristina Kirchner, Sabag Motiel respondeu: "Basicamente por causa da situação do país". Ele disse que a arma que usou "estava carregada" e relembrou o momento do ataque, em frente à casa onde residia a vice-presidente na época, em Recoleta, a política falava com apoiadores.

“Apertei o gatilho, e o tiro não saiu. A arma tinha cinco balas. Então eles colocaram balas na minha casa, que eu não tinha. Colocaram drogas dizendo que eu era drogado. Sei lá, estão me defenestrando, inflando uma imagem do que sou, quando não sou tudo o que dizem”, reclamou o preso. Sobre esse dia ele também disse: “Ao invés de puxar o ferrolho, ou seja, imagina o nervosismo de estar em um lugar e puxar o slide, puxei o ferrolho para trás, e, quando apertei o gatilho, o tiro não saiu . Porque no meio de tanto tumulto, de tanta gente, eu estava nervoso”.

Ele foi perguntado se ele se arrependia do que havia feito, e ele respondeu enfaticamente: "Não". Montiel também garantiu que o procurador-geral rodoviário Diego Luciani, a quem enviou uma carta exigindo "que outros juízes intervenham no processo" contra ele, o conhece "da TV, de antes" e disse ao magistrado: "É óbvio que Luciani estava com raiva. É ele que tem as causas [com as quais] a Cristina tem problemas”.

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