'Vai na fé' ganha o coração do público com todos os seus personagens e tramas

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As observações dos leitores resumem bem as razões do sucesso da trama de Rosane Svartman. O elenco é compacto. E todas as tramas atraem e interessam. Como se não bastasse, “Vai na fé” prescinde da chatice de um “núcleo cômico”, uma obrigação esquemática da maioria das produções. Ela tem personagens engraçados, mas eles não se limitam a fazer rir. É o caso de Kate (Clara Moneke), que, aliás, protagonizou grandes cenas dramáticas na última semana. Renata Sorrah (Wilma) e Luis Lobianco (Vitinho) também divertem, mas têm densidade.

A estrutura da dramaturgia é a clássica. Sol (Sheron Menezzes) é a heroína e conserva, desde a estreia, sua centralidade na história. Passou por obstáculos, sempre com coragem. Ela começou como par de Carlão (Che Moais). Depois, quando namorou com Lui Lorenzo (José Loreto), mobilizou torcidas. Esta semana, ela e Ben (Samuel de Assis) tiveram um revival, foi bonitinho. Isso mostra que a boa química se generaliza na novela, coisa rara.

Outros pares também se formaram e se desfizeram. Os espectadores nas redes logo aderiram a todas as diferentes conformações. Significa que uma onda de aprovação está abraçando a relação do público com o enredo.

A esta altura da história, como afirmou Patricia Lyrio, todo mundo é protagonista. “Vai na fé”, não à toa, vem marcando boas audiências na televisão e mobilizando internautas. E falando nisso: quem quiser saber o que vai acontecer nos próximos capítulos pode descobrir aqui no site.