Conheça a limusine russa de R$ 1,5 milhão que Putin deu de presente para o ditador norte-coreano Kim Jong-un

Encontro entre os líderes tem como objetivo de reforçar os laços de defesa com armas nucleares, em meio à ofensiva militar de Moscou na Ucrânia

Por — Pyongyang


Aurus Senat Gavriil GRIGOROV / POOL / AFP

RESUMO

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GERADO EM: 19/06/2024 - 10:55

Putin presenteia Kim Jong Un com limusine de luxo

Putin presenteou Kim Jong Un com uma limusine de luxo de R$ 1,5 milhão durante visita à Coreia do Norte. O encontro reforçou os laços de defesa entre os países em meio à ofensiva militar de Moscou na Ucrânia. Putin convidou Kim para visitar Moscou, consolidando a aliança entre Rússia e Coreia do Norte.

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, ganhou mais uma limusine de luxo do presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante a visita do russo à Coreia do Norte. A dupla passeou pelas ruas da capital, Pyongyang, com o modelo Aurus Senat, que basicamente copia famosos modelos do Ocidente produzidos pela Rolls-Royce.

Lançado em 2018, o veículo chegou ao mercado por cerca de R$ 788 mil, mas é vendido atualmente por R$ 1,5 milhão. O Senat tem um motor V8 biturbo híbrido desenvolvido em parceria com a Porsche, capaz de gerar 598 cavalos de potência. O motor elétrico alternativo gera 63 cavalos.

Aurus Senat — Foto: Reprodução

O interior luxuoso possui dois assentos reclináveis para passageiros, lembrando mais o interior de um jato privado. Entre outras amenidades, o carro tem frigobar, mesas e acabamento em couro e madeira.

A mesma fabricante também é responsável pelo Aurus Arsenal, uma minivan luxuosa com com 5,9 metros de comprimento, 3,5 metros entre os eixos, 2 metros de largura e 2 metros de altura. Pesando quatro toneladas por conta da blindagem, ela usa um motor 4.4 V8 TwinPower Turbo a gasolina de 598cv de potência junto de um motor elétrico de 63cv junto de um câmbio automático de 9 marchas. A bateria de tração da marca suíça Enertech é instalada no eixo traseiro.

Interior do Senat — Foto: Divulgação

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, chegou na tarde desta terça-feira (madrugada de quarta-feira pelo horário local) a Pyongyang, em uma viagem ventilada desde antes da reeleição do líder russo, em março, mas confirmada apenas um dia antes do embarque. A visita sela uma aliança que se intensificou com o início da guerra na Ucrânia, e que pode ser ampliada através da assinatura de um acordo de cooperação bilateral, e que é alvo de críticas ocidentais.

Putin foi recebido na pista do aeroporto de Pyongyang pelo líder norte-coreano, e após uma rápida conversa, com a ajuda de tradutores, seguiu para um carro oficial que o levou à residência de Kumsusan, onde o líder russo ficará hospedado.

Segundo a agência estatal KCNA, ambos " trocaram opiniões sobre um desenvolvimento mais confiável das relações entre a Coreia do Norte e a Federação Russa, de acordo com as aspirações e vontade comuns dos povos dos dois países. Putin, afirmou a KCNA, “expressou a sua alegria pela sua visita a Pyongyang e profunda gratidão pelo camarada Kim Jong-un ter ido ao aeroporto para o cumprimentar calorosamente”.

Putin também convidou Kim para visitar Moscou. Os dois países são aliados desde o fim da Guerra da Coreia (1950-1953) e reforçaram suas relações no início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022. Em entrevista coletiva, um dia antes da viagem, Yuri Ushakov, assessor especial da Presidência, afirmou que os líderes discutiriam temas da agenda internacional, destacando que as abordagens dos dois “são muito próximas ou coincidem completamente”.

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