Dua Lipa se manifesta contra ataques israelenses em Gaza: 'Queimar crianças vivas nunca será justificável'

Cantora fez uma publicação em suas redes sociais a respeito dos ataques israelenses a civis em Rafah

Por — Rio de Janeiro


Dua Lipa se manifesta em prol do cessar-fogo em Gaza Reprodução

A cantora Dua Lipa condenou as operações militares israelenses em Gaza, após os ataques a civis em Rafah, em uma publicação em suas redes sociais nesta terça-feira. A diva pop, que descreveu as operações como “genocídio israelense”, republicou uma imagem do movimento "#Artists4Ceasefire" (em português, artistas pelo cessar-fogo), em apoio à interrupção das investidas contra o território palestino.

Ao republicar a imagem, juntamente com a hashtag #AllEyesOnRafah, que se tornou tendência nos dias que se seguiram ao bombardeio que deixou ao menos 45 mortos no último domingo, ela escreveu: “Queimar crianças vivas nunca será justificável. O mundo inteiro está se mobilizando para parar o genocídio israelita. Por favor, mostre a sua solidariedade com Gaza.”

Dua Lipa se manifesta pelo cessar-fogo em Gaza — Foto: Reprodução/Redes sociais

Desde o início da guerra, Dua Lipa defende os direitos palestinos, em oposição aos ataques de Israel, mas também já deixou comentários condenando as ações contra civis israelenses.

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Em dezembro, ela escreveu: “A cada dia que passa, meu coração dói pelo povo de Israel e da Palestina. Luto pelas vidas perdidas nos horríveis ataques em Israel. Pesar ao testemunhar o sofrimento sem precedentes em Gaza, onde 2,2 milhões de almas, metade das quais crianças, enfrentam dificuldades inimagináveis. Por enquanto, espero desesperadamente um cessar-fogo em Gaza. A nossa esperança reside em encontrar a empatia necessária para reconhecer esta terrível situação humanitária. Enviando amor às comunidades palestinianas e judaicas em todo o mundo, que suportam este fardo de forma mais pesada que a maioria.”

Em Janeiro, em entrevista à revista Rolling Stone, ela disse: “Não tolero o que o Hamas está fazendo… Sinto-me tão mal por cada vida israelita perdida e pelo que aconteceu a 7 de Outubro. Neste momento, o que temos de analisar é quantas vidas foram perdidas em Gaza, e os civis inocentes, e as vidas que estão sendo perdidas. Simplesmente não há líderes mundiais suficientes que tomem posição e falem sobre a crise humanitária que está acontecendo, do cessar-fogo humanitário que tem de acontecer.”

Antes da escalada do conflito em 2023, em 2020 ela publicou novamente uma postagem no Instagram que pedia a independência palestina.

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No ano seguinte, Lipa foi destacada junto às modelos Gigi e Bella Hadid em um anúncio postado no New York Times pelo grupo judeu The World Values ​​Network, que as descreveu como antissemitas e legendou uma foto delas: “O Hamas pede um segundo Holocausto. Condene-os agora.”

Lipa respondeu: “Rejeito totalmente as acusações falsas e terríveis. Este é o preço que se paga pela defesa dos direitos humanos dos palestinos contra um governo israelita cujas ações, tanto a organização Human Rights Watch, como o grupo israelita de direitos humanos B'Tselem, acusam de perseguição e discriminação. Assumo esta posição porque acredito que todos – judeus, muçulmanos e cristãos – têm o direito de viver em paz como cidadãos iguais de um Estado que escolherem.”

A cantora, que é do Kosovo, é um dos poucos artistas do mundo pop internacional que deixam comentários sobre o conflito em Israel e na Palestina são relativamente raros no mundo pop.

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