Alvo de buscas pela polícia nos EUA, Diddy tem iate de US$ 65 milhões com cinco andares, chef particular e varanda retrátil; veja imagens

Barco pode ser alugado por US$ 300 mil semanais; Músico e produtor tem patrimônio de US$ 1 bilhão

Por O GLOBO — Rio de Janeiro


Rapper 'Diddy' em iate avaliado em US$ 65 milhões Reprodução

O rapper Sean "Diddy" Combs vem enfrentando uma série de acusações por tráfico sexual e assédio e, nesta segunda-feira (25), foi alvo de uma operação de busca em suas propriedades em Los Angeles e Miami. Se as duas casas do músico e produtor entraram na mira dos agentes federais, seu iate, avaliado em US$ 65 milhões (cerca de R$ 320 milhões) ficou de fora. Ao menos por enquanto.

Diddy comprou o barco em 2012, que tem design elegante e comodidades luxuosas. O iate tem 54,2 metros e pode ser alugado por até € 300 mil por semana, o que equivale a aproximadamente R$ 1,6 milhão na taxa de câmbio atual.

A propriedade tem cinco andares e pode receber 12 hóspedes em suas seis cabines, incluindo a suíte principal e duas cabines VIP. A suíte principal tem seu próprio escritório e banheiro, além de uma varanda privativa e retrátil. O iate de Diddy conta com uma equipe de 15 pessoas sempre à disposição.

Mas não é só: o barco tem jacuzzi, academia, boate com bar, uma sala de cinema, salas de jantar formais e informais, e uma cozinha com chef particular. Veja imagens abaixo:

Rapper Sean "Diddy" Combs tem iate avaliado em US$ 65 milhões

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Cantor e produtor foi alvo de operação de agentes federais nos EUA nesta segunda-feira (25)

Entenda as acusações contra Diddy

Combs, de 54 anos, é alvo de diversos processos na esfera cível por acusações de índole sexual. Conhecido como Puff Daddy ou Diddy, as denúncias mostram o rapper, um dos principais nomes do hip-hop americano e com uma fortuna estimada pela Forbes em US$ 1 bilhão (R$ 4,98 bilhões, na cotação atual), como um violento predador sexual, que utiliza o álcool e as drogas para submeter suas vítimas.

Uma das primeiras ações contra o músico foi de sua ex-namorada Casandra Ventura, que o acusou de forçá-la a ter relações sexuais com vários homens durante anos. Na época, a ação argumentava que, por suas características, o caso poderia ser enquadrado como tráfico sexual, um crime federal nos Estados Unidos. Ele foi acusado num segundo processo de agredir sexualmente outra mulher, Joi Dickerson-Neal, em 1991.

Rapper Sean Combs, o P. Diddy — Foto: AFP

Dickerson-Neal acusou Combs de drogá-la durante uma noite em Nova York, quando ela estava de folga na Universidade de Syracuse, onde era estudante. Ela acabou sendo levada para um lugar onde Combs estava hospedado, onde, de acordo com o processo, ela o acusa de tê-la estuprado e gravado o encontro em vídeo.

Menos de duas semanas depois, surgiu uma terceira acusação. Uma mulher, cujo nome não aparece nos documentos judiciais, alegou que ele e dois outros homens a estupraram dentro de um estúdio de gravação em Nova York quando ela tinha 17 anos. Ela afirma ter conhecido dois dos acusados em um salão na área de Detroit em 2003. Na denúncia, a mulher alega que a levaram em um avião particular para Nova York, onde os três homens lhe deram grandes quantidades de drogas e álcool, e se revezaram para estuprá-la no banheiro do estúdio enquanto ela estava sem consciência.

O produtor Rodney Jones Jr., conhecido como Lil Rod, acusou Combs de "contato sexual indesejado" e de forçá-lo a contratar prostitutas e participar de atos sexuais enquanto trabalhavam no álbum “The Love Album: Off the Grade", de 2023

Na denúncia, apresentada no Tribunal Distrital dos EUA em Manhattan, Jones disse que Combs agarrou seus órgãos genitais sem consentimento e tentou “preparar” Jones para fazer sexo com outro homem, dizendo que era “uma prática normal no mundo da música.”

Combs nega todas as acusações.

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