'Peixe vampiro': conheça mitos e verdades por trás do temido Candiru que penetra em orifícios do corpo humano

Considerado um parasita natural de águas doces, que se alimenta de sangue, é exclusivo da região amazônica

Por — Rio de Janeiro


Candiru, o 'peixe vampiro' de águas doces, é difícil de enxergar a olho nu Imagem Arquivo/ Divulgação/Prefeitura de Belém

O candiru, conhecido como “peixe vampiro”, é temido por banhistas da Amazônia pela sua capacidade de entrar em orifícios do corpo humano, como uretra, ânus e vagina. O peixe candiru é exclusivo da região amazônica. Na última quinta-feira, um vídeo viralizou ao mostrar a reação de um mergulhador que avistou a espécie. Conheça alguns mitos e verdades sobre o animal.

O candiru é da família Trichomycteridae, que engloba mais de 280 espécies, com cerca de 40 gêneros. O peixe, que pode chegar a medir até 30 centímetros, é um parasita natural de águas doces que se alimenta de sangue. Existem várias espécies de candirus: alguns deles são “carniceiros” (se alimentam da carne de outros peixes) e os outros são apenas hematófagos (se contentam apenas com o sangue).

A entrada do candiru em orifícios pode ser rápida. Ele se aloja no interior do corpo das vítimas e usa seus espinhos para se fixar. Porém, para fazer a retirada do animal, é preciso passar por procedimento cirúrgico. Uma vez fixado, o peixe abre a parte de trás do corpo, similar a um guarda-chuva, o que bloqueia o canal e dificulta a sua saída. Ele pode provocar hemorragias e infecções.

Veja algumas formas de se prevenir dos ataques do candiru:

  • Evitar nadar sem trajes de banho que cubram os órgãos genitais;
  • Se informar sobre a região antes de nadar em locais desconhecidos;
  • Evitar entrar na água com machucados que possam sangrar
  • Não urinar na água.

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