Dia do Desafio é novidade da 42ª edição

Analista de esportes do Sesc-RJ, André Alves explica que uma das metas do projeto é sensibilizar, desde indivíduos a organizações, para a promoção e prática de atividades físicas e esportivas. Com isso, é possível gerar aproximação com parceiros do setor público, privado e terceiro setor.

André recorda que o Dia do Desafio surgiu em 1983, no Canadá, quando o prefeito da cidade de Saskatoon sugeriu aos habitantes que fossem caminhar como estratégia para enfrentar o inverno rigoroso. O analista de esportes do Sesc-RJ reforçou a proposta do evento no Intercolegial com foco total em incentivas os jovens a realizarem exercícios físicos, e prometeu divulgar as participações das escolas nas redes sociais para fortalecer a parceria com a instituição.

— O Dia do Desafio será um “esquenta” para o campeonato. Os alunos das escolas inscritas participarão de recreações divertidas que estimulam a prática da atividade física por meio da liderança dos professores — disse André Alves.

O Dia do Desafio será realizado no dia 29, quando os colégios inscritos promoverão 15 minutos de atividade física e/ou esportiva.

O Congresso de Abertura, realizado no último dia 24, deu o pontapé inicial na 42ª edição do Intercolegial. O evento contou com as presenças ilustres de Patrícia Amorim, diretora de esportes do Sesc-RJ, e Giovane Gávio, bicampeão olímpico de vôlei.

Para a ex-nadadora Patrícia Amorim, o Intercolegial é extremamente importante para a educação e desenvolvimento dos alunos no Estado. Com seu amplo conhecimento esportivo, ela enriqueceu a discussão sobre o regulamento e a programação do evento.

— É a maior competição escolar do Brasil, já que tem organização, empenho, qualidade dos times e boa formação. O esporte, aliado à escola, é uma educação plena. Sem medo de errar, digo que essa é a melhor formação — garantiu a diretora de esportes do Sesc-RJ.

Medalhista de ouro nas Olimpíadas de Barcelona-1992 e Atenas-2004, Giovane Gávio conversou com os professores no Congresso de Abertura. O ex-jogador da seleção brasileira de vôlei compartilhou momentos de vitórias e derrotas durante sua carreira de sucesso, o que pode servir de lição para os docentes ensinarem seus alunos atletas.

— Eu comecei jogando na escola e sei da importância de cada professor na minha vida. É preciso enaltecer os mestres. Sem eles, eu não teria chegado a lugar algum. Os professores têm um papel importantíssimo em nossas vidas, uma vez que são os grandes heróis do esporte brasileiro — destacou Giovane.