Vasco
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Por Tatiana Furtado — Rio


ui — Foto: Guito Moreto
ui — Foto: Guito Moreto

Vasco e Cruzeiro protagonizaram um duelo digno da Série A, com fortes indícios de que ambos reeditarão o clássico na primeira divisão em 2023. Todos os ingredientes estavam presentes neste domingo no Maracanã. Estádio lotado de vascaínos, jogo equilibrado e quente nas disputas e futebol bem jogado que nem sempre é visto na Série B. O resultado não foi apenas um detalhe. A vitória do time de São Januário por 1 a 0 ratifica o bom momento e consolida a presença no G4.

Os três pontos mantêm o Vasco em terceiro lugar com 24 pontos, a quatro pontos do Cruzeiro, com vantagem de sete pontos para o primeiro time fora da zona de acesso. O Sport, em quarto, enfrenta o Grêmio, em quinto, nesta segunda-feira. Agora, o time vai a Londrina enfrentar os donos da casa, no próximo sábado. O Cruzeiro receberá a Ponte Preta, no Mineirão, na quinta-feira.

Embalado na segunda divisão, o invicto Vasco viu São Januário ficar pequeno após a sequência de bons resultados. Bastaram dois dias para a torcida esgotar os ingressos destinados a ela no Maracanã. Com mais de 60 mil pessoas, recorde na Segundona, o estádio pulsante lembrou os velhos tempos do time que amarga o segundo ano na Série B, e vê novos horizontes mais promissores.

No caldeirão do Maracanã, a pressão surtiu efeito. Diante do líder Cruzeiro, que arrancou na frente nas primeiras rodadas da Segundona, o Vasco apertou a marcação, acelerou o jogo e foi mais eficiente, com chances desde que a bola rolou. Nem o incidente com o ônibus do elenco, que obrigou os jogadores a irem de van e carros de aplicativo para o estádio, tirou a concentração da equipe, totalmente ciente do tamanho e importância da partida.

Mas, do outro lado, não estava apenas o time que encabeça a tabela, mas quase todas as estatísticas do campeonato. Daí, uma partida aberta e ofensiva, com os times se revezando na área um do outro.

A eficiência do Vasco foi premiada aos 24 minutos. O time pressionou a saída de bola do Cruzeiro, Gabriel Pec puxou o contra-ataque com a defesa mineira totalmente aberta e abriu para Nenê na esquerda. O camisa 10 cruzou na medida para Getúlio mergulhar de cabeça e abrir o placar.

O Cruzeiro também encontrou espaços na defesa do Vasco. Assim como o adversário, teve suas chances jogadas aéreas e de bola parada. Numa cobrança de Bidu, a bola fez uma curva que quase enganou o goleiro Thiago Rodrigues, mas ele conseguiu espalmá-la para a área.

Com o resultado a favor, o Vasco dosou energia no segundo tempo. Mantido em campo apesar das dores na panturrilha, Nenê ajudou a cadenciar mais o jogo até deixar o gramado já na parte final do jogo. O técnico interino Emilio Faro, que vem comandando o time desde a saída de Zé Ricardo, mexeu na equipe para recuperar o fôlego do time que se entregou a cada minuto.

Mas Série B é sinônimo de tensão. A postura firme do Vasco na marcação não significou resultado garantido. O Cruzeiro pressionou até o fim, dando o contra-ataque ao Vasco. E as duas equipes tiveram oportunidades de balançar as redes. Os mineiros viram, já aos 42 minutos, o chute de Machado passar rente à trave de Thiago Rodrigues. Mas a imensa torcida vascaína, que cantou durante os 90 minutos, foi quem saiu feliz do Maracanã.

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