Botafogo
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Por O Globo

Antes da vitória por 3 a 0 sobre o Atlético-MG, pela 15ª rodada do Campeoanto Brasileiro, o dono da SAF Botafogo, John Textor, publicou um texto em seu site oficial criticando o auditor do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O empresário questionou a atuação de Mauro Marcelo de Lima e Silva, que recomendou a suspensão do americano por seis anos no inquérito que apura supostas manipulações no futebol brasileiro.

Textor afirmo que o auditor "parece agir de acordo com agenda de outra pessoa", reclamou de "penalidades desproporcionais" sugeridas por Mauro Marcelo, além do vazamento do documento que tinha os nomes dos jogadores de Fortaleza e São Paulo acusados pelo empresário de manipulção. A exposição dos nomes pode ser encarada como quebra de sigilo.

Além disso, Textor ressaltou que Mauro Marcelo de Lima e Silva é torcedor do Palmeiras e afirmou que ele “parece estar agindo de acordo com a agenda de outra pessoa”. As denúncias do empresário começaram após a derrota do Botafogo por 4 a 3 para o time paulista, em novembro do ano passado.

O empresário também afirmou que recebeu, na última semana, uma lista de 35 perguntas de Mauro Marcelo e os questionamentos "deixavam claro que ele havia me tornado seu alvo de investigação". O dono da SAF do Botafogo diz que não teve oportunidade de respondê-las.

Leia o texto de John Textor

"Sérias perguntas devem ser feitas sobre o Auditor do STJD, Sr. Mauro Marcelo de Lima e Silva, que parece estar agindo de acordo com a agenda de outra pessoa. Além das penalidades desproporcionais recentemente sugeridas em seu relatório, fico consternado pelo fato de que a minha procura, de boa-fé, pela elucidação de fatos e elementos de manipulações de partidas tenham motivado acusações graves contra mim.

É de amplo conhecimento que aleguei a possibilidade de existência de erro material, parcialidade e/ou manipulação de partidas, que podem ter contribuído significativamente para beneficiar o Palmeiras em 2023. Também é sabido que a dirigente do Palmeiras Leila Pereira sugeriu, sem analisar qualquer um dos documentos que levantei, que eu deveria ser banido do esporte no Brasil. Agora, o Sr. Mauro Marcelo de Lima e Silva, cuja afeição pelo Palmeiras tem sido bem divulgada por meio de suas fotos pessoais, comete a ação impensável de punir um presidente de clube simplesmente por ter solicitado, de maneira confidencial, uma investigação envolvendo, ainda que indiretamente, o clube que o Sr. Mauro Marcelo parece apoiar.

O que sempre busquei foi uma investigação séria, imparcial e técnica sobre a manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro. E, em todas as oportunidades que tive, solicitei às autoridades brasileiras que os elementos que levantei fossem tratados como sigilosos por envolver nomes de terceiros.

Lamento profundamente que o relatório elaborado pelo Sr. Mauro Marcelo de Lima e Silva tenha, deliberadamente, divulgado os nomes de potenciais envolvidos, além de ter publicizado o teor da documentação em análise no Inquérito, que contém dados sensíveis e informações confidenciais.

Sempre tive o cuidado de não fazer alegações específicas contra qualquer clube, jogador ou árbitro de jogo, pois segui o protocolo do STJD para solicitar uma investigação. No entanto, o auditor Mauro Marcelo de Lima e Silva, já em 14.03.2014, muito antes de avaliar o material que coletei, deixou claro que eu deveria ser punido por ter solicitado tal investigação.

O relatório elaborado pelo Sr. Mauro Marcelo de Lima e Silva carece da independência e imparcialidade necessárias. O documento é enviesado e contém carga de subjetividade jamais vista em qualquer ato praticado pelas autoridades brasileiras que também analisam o assunto atualmente.

O que apresentei no Inquérito Desportivo não difere do que já submeti à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Desportivas (“CPI”), e ao Ministério Público, autoridade competente para investigação de crimes e fraudes no ��mbito do futebol brasileiro. Tanto na CPI, quanto no Ministério Público, as investigações estão em andamento e sob uma análise detalhada, diante da quantidade de documentos produzidos.

Até o momento, nunca me foi permitido fazer uma apresentação do material coletado com a colaboração dos especialistas. Aliás, há uma semana recebi uma lista de 35 (trinta e cinco) perguntas do Sr. Mauro Marcelo de Lima e Silva e fui solicitado a responder. Apesar do absurdo das perguntas, que deixavam claro que eu havia me tornado seu alvo de investigação, fiquei feliz de o diálogo ter finalmente sido aberto. Meu advogado pediu alguns dias para concluir nossas respostas, mas o Sr. Mauro Marcelo negou o pedido e o relatório da “investigação” foi concluído e apresentado como “final”."

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