O Ministério Público espanhol emitiu um pedido de prisão do ex-presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, por supostas irregularidades na entidade. Segundo a imprensa do país, o dirigente se encontra neste momento na República Dominicana. O país caribenho não tem acordo de extradição.
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O pedido de prisão ocorre em meio a uma operação que apura corrupção na federação de futebol. Seis pessoas já foram detidas nesta quarta. São elas Tomás González Cueto, assessor jurídico externo e membro do escritório G&C Legal; Pedro González Segura, diretor jurídico da RFEF; José Javier Jiménez, conhecido como Jota, diretor de RH da RFEF; Ramón Caravaca, detido durante a busca no G&C Legal; um amigo íntimo de Rubiales e Ángel González Segura, irmão de Pedro González Segura e diretor na empresa de arquitetura e construção Gruconsa.
De acordo com jornais espanhóis, a operação faz parte da investigação que um tribunal de Majadahonda, perto de Madrid, está conduzindo sobre os contratos para a transferência da Supercopa da Espanha para a Arábia Saudita, assinados pelo então presidente da RFEF, Luis Rubiales, que deixou o cargo após o escândalo do beijo forçado na jogadora Jenni Hermoso.
Esses contratos representaram cerca de 40 milhões de euros por ano (43,3 milhões de dólares) para a RFEF. A empresa intermediária foi a Kosmos, do ex-jogador de futebol Gerard Piqué.
No começo do dia, a Guarda Civil realizou buscas na sede da RFEF, entre outros locais. Um outro foco é a casa de Rubiales, em Granada. A investigação conduzida pelo tribunal de Majadahonda é coordenada pelo Ministério Público Anticorrupção.