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Por — Rio de Janeiro

Aos 31, Rafael Pavarotti coleciona estrelas em seu portifólio. Além de Beyoncé, Kim Kardashian, Harry Styles e Gisele Bündchen, o paraense fotografou, pela segunda vez, Rihanna. Na tarde desta sexta-feira, a cantora caribenha publicou uma série de imagens clicadas por ele para a revista norte-americana Perfect e os fãs do Brasil foram à loucura.

Reconhecido por trabalho de cores e seu cuidado em retratar pessoas negras "para além do clichê", como o mesmo classifica, se consagra como um dos grandes nomes da fotografia de moda mundial.

“Como um fotógrafo afro-indígena brasileiro, a celebração da experiência negra e indígena, especificamente, sempre fará parte do meu trabalho, porque também faz parte de mim", afirmou ao British Journal of Photography.

Quem é Rafael Pavarotti?

Nascido no distrito de Icoaraci, um dos oito de Belém (PA), começou a fotografar aos 15 anos, mas o amor pelas lentes surgiu alguns anos antes, aos 12.

Em entrevista para o site Something Curated, em 2020, Pavarotti conta que nesta idade encontrou uma câmera fotográfica analógica e começou a levá-la para a escola escondido. Ele e os amigos juntavam dinheiro para comprar filmes e fotografavam a si mesmos nas praias de água doce e prédios abandonados do entorno.

Depois de acompanhar uma amiga que trabalhava como modelo em um ensaio, ele conta que sentiu a vocação chamar. “Não poderia escapar; era algo que estava batendo no meu peito desde o primeiro momento que peguei aquela câmera do meu pai e revelei meus primeiros filmes”.

Aos 16, deixou a cidade natal para investir na carreira no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde se estabeleceu como um prodígio ao clicar editoriais de moda e matérias de lifestyle para diversas publicações.

Sobre suas referências, ele explica que a principal é a casa de sua vó, que sempre foi muito colorida.

“Quando alguém me pergunta sobre minhas cores, digo que são inspiradas nas louças coloridas da minha avó. Cresci com ela, sou apaixonado pela composição de cores na casa, até hoje quando a visito fico encantado com a disposição das cores lá".

Atualmente vivendo em Londres, Pavarotti usa da fotografia como forma de expressar o mundo que deseja: com mais representações positivas de pessoas negras na mídia. “Quero que as crianças racializadas cresçam com referência à multiplicidade onde possam se ver. Parte do que trago no meu trabalho é abordar essa ausência de representação negra na narrativa histórica do mundo”, afirma.

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