Em setembro de 1972, a Arezzo deu os primeiros passos na garagem da casa do pai de seus criadores, os irmãos Anderson e Jefferson Birman. Cinquenta anos depois, há motivos de sobra para comemorar. A marca vira cinquentona totalmente conectada com os desejos das brasileiras, permanece fiel à sua essência democrática e ainda se tornou uma house of brands, reunindo 19 etiquetas sob o guarda-chuva.
![A meia-pata, reinterpretada por Normando, nas mãos da cantora Cecilia Chancez: 2010 de volta — Foto: Guilherme Nahban](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/HPjlagU1VfAWukxDrCNGStpyo6U=/0x0:877x1169/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/w/M/HalLiXTAiEcBudemEJdQ/100561919-el-exclusivo-50-anos-da-arezzo-anos-10-estilista-normando-modelo-cecilia-chancez.jpg)
Para celebrar a data, a marca original colocou o pé na estrada: transformou a loja da Oscar Freire, em SP, em Galeria Arezzo, com espaço de experiências multimídias, e lançou o livro “Arezzo 50”, com direção criativa de Giovanni Bianco e mais de 600 páginas de meio século de campanhas. Para Giovanni, a publicação tem sabor especial. “Foi emocionante. São quase 24 anos de trabalho ao lado do Seu Anderson, e depois herdei o Alexandre (CEO da Arezzo&Co) dando continuidade”, diz. Também teve festa de arromba no Copacabana Palace e apresentação da campanha de 50 anos, dirigida por Bianco. Nela, cinco novos talentos da moda brasileira reinterpretaram um modelo icônico da marca de cada uma das cinco décadas — a grife Meninos Rei ficou com os anos 1970; coube a Laura Cangussu a década de 1980; para Teodora Oshima, a de 1990; Rodrigo Evangelista, abraçou a de 2000; e Normando, a de 2010.
![Sheila Bawar e o modelo dos anos 1990 por Teodora Oshima — Foto: Lufre](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/agV9naD5v2FKJxa3ajAYNJfUGDQ=/0x0:1636x2045/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/1/R/JSdZLlRnW9RacE3yabpg/100561917-el-exclusivo-50-anos-da-arezzo-modelo-sheila-bawar.jpg)
Diretora executiva da Arezzo, Luciana Wodzik frisa que, ao longo de todos os anos, a empresa proporcionou ferramentas para as mulheres se sentirem empoderadas. “Mas os anos 1970 têm um quê especial por ter sido lançado o modelo anabela. Ali, o Anderson falou: ‘É moda feminina’”, diz, lembrando que, no início, eram criados sapatos masculinos.
![Capa do livro "Arezzo 50", com direção criativa de Giovanni Bianco — Foto: Murilo Meirelles](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/O3VGXbMiECzbYFl_OzZP8wc1xng=/0x0:905x1199/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/v/P/IX7O2JRQAtA5AXC1q3Mg/100561891-el-exclusivo-capa-do-livro-50-anos-da-arezzo.jpg)
A coleção de verão e alto verão, que chegará a mais de 450 lojas físicas e duas mil multimarcas em todo o país, fora o universo on-line, já tem seus queridinhos. “Metalizados, principalmente na cor prata, sandálias flats com tiras largas, e meias-patas”, elenca Luciana.
![Alexandre Birman, CEO da Arezzo&CO, com seu pai e fundador da empresa, Anderson Birman — Foto: Jessica Nicole](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/4HDvOh6FALanvGIZKbyK7bnmwm0=/0x0:720x480/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/X/H/U4SWK2T4OZtqV7hUEABQ/100571370-el-exclusivo-alexandre-e-anderson-birman-da-arezzo.jpg)
Agora, a meta é chegar a 2154, que marcará os 200 anos do fundador, Anderson.