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Por Eduardo Vanini e Yasmin Setubal — Rio de Janeiro

É manhã de quinta-feira, e Maria Isabel, filha mais nova de Marcelo D2, corre serelepe pela sala do apartamento da família, no Leblon, sob os olhares da mãe, a produtora Luiza Machado. De repente, uma casinha de boneca em madeira com miniaturas de uma família em pano prende a atenção da garota, que completava 2 anos naquele dia, enquanto seus quatro irmãos começam a chegar, um a um, para a sessão de fotos. Todos vão diretamente até a caçula e, sem perceber, formam um círculo em volta dela. Surge, então, o pai e solta uma frase que resume a cena: “O nosso cronograma de hoje vai depender da Bebel”.

A menina ocupa papel central na rotina de todos não apenas pelos cuidados que uma criança pequena requer. Bebel guarda, entre os significados de sua existência, um misto de renovação e continuidade. Ela nasceu cinco meses após a morte de Paulete Maldonado, mãe de D2 e matriarca da família e, conforme se desenvolve, mostra-se um bocado parecida com a avó paterna em diferentes aspectos. É comunicativa, espevitada e tem o dom de deixar todo mundo ainda mais unido. “Foi como se a minha mãe tivesse passado através da Luiza e nos deixado a Bebel”, comenta o cantor. “A morte dela alterou toda a nossa estrutura. No enterro, fiquei pensando: ‘Agora sou o mais velho’. Isso mudou bastante a minha relação com os meus filhos, porque me tornei a pessoa para quem todo mundo corre quando precisa de ajuda.”

Bebel ocupa o posto de caçula que, por quase duas décadas, foi de Maria Joana, de 19 anos. Ela e Luca, de 21, são filhos de D2 com Camila Aguiar. A prole se completa com Lourdes, de 23, do relacionamento com Manuela Castro, e Stephan, de 31, do primeiro casamento do cantor, com Sonia Affini. Turma grande o suficiente para ocupar a mesa comprida, de dez lugares, que recebe os almoços em família. Uma tradição herdada da vida no subúrbio carioca. “Gostamos muito de cozinhar. ‘Iboru’, meu último disco, surgiu a partir de uma rabada que fizemos. Comecei a olhar esses meninos branquelos, criados na Gávea, chupando o osso, e pensei ‘que foda!’”, comenta, referindo-se ao elogiado álbum de samba que exalta a ancestralidade do artista.

Marcelo D2 foi criado no Andaraí, na Zona Norte do Rio, onde morou até os 14 anos. Além das boas memórias desses tempos, o cantor se lembra de ter sido o que considera um “péssimo filho”. Envolvia-se em brigas, matava aula com frequência e chegou a roubar na rua juntamente com amigos, enquanto Paulete — que teve várias profissões, de vendedora à manicure — passava o dia trabalhando para sustentá-lo e a irmã seis anos mais nova (seus pais se separaram quando tinha 12 anos). “Apanhei muito da minha mãe. Já adulto, ela chorava e me pedia desculpa. Mas, como pai, a entendo. Ela temia perder o filho para a violência urbana.”

A maneira encontrada para fugir dos riscos foi mudar-se para a casa do pai, o chefe de departamento pessoal Dark Peixoto (morto de câncer em 1998), no Catete. “Tive que sair da casa da minha mãe porque meus amigos de infância estavam sendo assassinados”, recorda-se. Ao chegar ao novo endereço, viveu um choque de realidade logo de cara: para ficar, precisaria arrumar um emprego e ajudar nas despesas. Apesar da rigidez, mergulhou também no repertório cultural do pai, que passava pelo samba e pelo futebol. “A paixão pelo Flamengo era o que mais nos conectava. Ir ao Maracanã era o nosso momento. Ele falava poucas coisas, mas que guardei para o resto da vida.”

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