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Por Rio Fashion Trends


Vista panorâmica de O Mercado, evento voltado para produtores independentes — Foto: Divugação | Ana Brettas
Vista panorâmica de O Mercado, evento voltado para produtores independentes — Foto: Divugação | Ana Brettas

Nem só de grandes marcas vive e sobrevive o segmento da moda. Fazer negócios e estar inserido nesse setor tem se tornado cada dia mais comum para pequenos e médios produtores e empreendedores que desenham roupas e acessórios para um consumo em pequena escala. No Rio, esses profissionais já ocupam seus espaços em eventos como as feiras da Glória e da Lavradio, voltados para a moda independente e, agora, até em lojas colab que ocupam salas em shoppings da cidade.

- Entramos em uma era de consumo que está ligada à mudança na economia global. Isso está mudando a forma como vivemos e fazemos negócios, trazendo o mercado para o que chamamos de mais sustentabilidade e menos competitividade. Percebemos mais parcerias para crescer e colher frutos do que só receber dinheiro, à medida que a Geração Z adquiri maturidade financeira valores – avalia Ana Carolina Damasio, analista do Sebrae.

A especialista destaca que esta geração representa, no mundo, 40% do público consumidor e começa a trazer conceitos diferenciados, preocupados com a questão social e ambiental.

Gestora da Sebrae acredita que haja uma mudança de consumo — Foto: Divulgação
Gestora da Sebrae acredita que haja uma mudança de consumo — Foto: Divulgação

Ana Carolina acredita que, nos últimos dois anos, a valorização do local tem crescido exponencialmente. A dinâmica de dividir um espaço com outras marcas, segundo ela, valoriza o tempo de amadurecimento das marcas e as conecta com outros setores.

- O Rio é um grande mercado consumidor e, por isso, puxa o consumo no país, dita tendências. Essa mudança de comportamento que falamos, a força do mercado está aqui na cidade. Eu vejo que isso ainda vai puxar muito os negócios e inspirar outros lugares – destaca a gestora.

 Jê e Clarissa Muniz idealizaram O Mercado com foco no incentivo aos produtores — Foto: Ana Brettas
Jê e Clarissa Muniz idealizaram O Mercado com foco no incentivo aos produtores — Foto: Ana Brettas

Clarissa Muniz, produtora e idealizadora da O Mercado, acredita que o diferencial do Rio é o interesse do carioca pela cultura local. A empresaria destaca que o Rio é um polo de criadores.

Há treze anos, Clarissa e a sócia, Jê Muniz, criaram O Mercado, feira de produtores independentes, porque não se conformavam com os modelos que eventos como esses eram feitos à época. A intenção das duas era que as feiras fossem feitas com foco nos expositores. A primeira edição contou com cerca de 30 marcas e aconteceu em um bar. Em menos de um ano, o evento já contava com a participação de 120 marcas e passou a ocupar espaços maiores, como o Beco do Pinheiro, no Flamengo, também na Zona Sul.

Da rua para o shopping center

Alêh Celestino é um exemplo de marca que nasceu na comunidade e despontou nas ruas, feiras e agora shopping da cidade. Em 2006, a produtora e empreendedora, que dá nome à marca, morava no Morro do Salgueiro e trabalhava como empregada na casa de uma família, quando ganhou dos patrões uma máquina de costura e dinheiro para comprar tecido.

A microempreendedora começou vendendo na porta das escolas dos filhos e, depois, montou uma barraca na rua General Roca, na Tijuca, de onde foi para um quiosque em Copacabana. Devido a problemas pessoais, precisou suspender a produção, mas, há oito anos, com o boom das pochetes, ganhou as ruas novamente.

- Era carnaval, eu vendia 100 pochetes por dia. Depois, voltei com a barraca na Tijuca. Vendia 100 bolsas até as 15h e tinha que mandar outra remessa. Na pandemia, uma cliente me pediu máscaras. Eu não queria ganhar dinheiro com uma coisa tão triste. Mas ela acabou postando nas redes sociais e, em um dia, vendi mais de 500 máscaras – contra a empreendedora.

Com o arrefecimento da pandemia e o retorno das atividades, Alêh voltou a expor na Tijuca e foi para a Feira da Lavradio, Feira da Glória, até ser indicada para expor em uma loja colaborativa em um shopping de Botafogo.

- A loja colaborativa é incrível. É a maior sacada que um dono de loja pode ter. E o dinheiro das vendas vão direto para mim. Chego em um outro público estando no shopping. Desenvolvi uma marca, uma etiqueta. Então, para quem quer empreender e fazer marcas autorais, é um achado – comemora ela, dizendo que enxerga espaço cada vez maior para produtores de comunidades.

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