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O que vem depois do 5G?

Conheça o 6G, a 'internet dos sentidos'

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A implementação da quinta geração de internet móvel no Brasil chegou nesta quinta-feira a São Paulo, quinta cidade do país a receber a tecnologia. Mas e o que vem depois?

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No mundo inteiro, os países já se preparam para o 6G, tecnologia com ares ainda mais futuristas. Sua supervelocidade e outros atributos vão permitir recursos até agora inexplorados para o consumidor, como holografia e aplicações táteis.

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Haverá outros ganhos invisíveis, como maior integração de hardware com software e virtualização de redes. Será possível ampliar a comunicação sem fio intra e entre chips, avançando em novos formatos para tecnologias vestíveis

(como relógios e anéis inteligentes), que poderiam até mesmo dispensar o uso de smartphones.

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O que muda para o consumidor?

Enquanto a quinta geração é voltada principalmente para aplicações corporativas, a próxima faixa será para os consumidores. Segundo especialistas, haverá uma maior integração entre o mundo físico, o mundo digital e o mundo biológico.

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O professor José Marcos Câmara Brito, pró-diretor de pós-graduação e pesquisa do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), já definiu que essa virtualização vai permitir a criação, para o ser humano, “de um uma espécie de sexto

sentido".

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A previsão é que a padronização para o 6G seja finalizada em 2030. Mas isso será feito a partir de definições que já começaram a ser estudadas pelas multinacionais do setor, pela academia e pela União Internacional de Telecomunicações

(UIT), agência ligada às Nações Unidas (ONU).

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Globalmente, a corrida tecnológica já começou, com previsão de incentivos locais para a indústria no Reino Unido e na Índia e estratégias em curso em União Europeia, China, Japão e Estados Unidos.

No Brasil, um ecossistema nacional já está em formação a partir do Projeto Brasil 6G, que foi iniciado ano passado com liderança do Inatel e da Rede Nacional de Pesquisa e Ensino, com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

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Confira 3 aplicações futuras do 6G

Será possível transmitir o toque, no que já é chamado de “internet tátil”. Permitiria, por exemplo, emular a força de uma jogada. O desafio é criar pressão contra a pele sem haver um objeto físico.

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Com técnicas de captura, transmissão e renderização 3D em tempo real, seria possível a criação de hologramas. A Samsung diz que para isso é necessária uma velocidade altíssima, não atingida no 5G.

Holografia

A comunicação sem fio entre chips pode ajudar na criação de cidades inteligentes e abrir caminho para mais funcionalidades para a indústria, por exemplo. Isso só é possível com a faixa do THz, do 6G.

De um chip a outro
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