Economia
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Por — Rio de Janeiro

Com a catástrofe climática no Rio Grande do Sul, em que a água invadiu casas e fez muitas pessoas perderem tudo, as seguradoras já registram aumento de acionamentos de sinistro. No entanto, nem todos os seguros residenciais contemplam proteção para alagamentos, e essa cobertura costuma ter que ser contratada à parte.

Segundo a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), no país há 12,7 milhões de lares com seguro contratado, o que equivale a 17% das casas e apartamentos do país. Desse total, menos de 1% tem cobertura para alagamentos.

Os chamados seguros compreensivos residenciais pagam o reparo ou a reconstrução da residência até o valor limite contratado, caso o imóvel tenha sido danificado ou destruído por algum evento coberto.

José Varanda, coordenador de Graduações da Escola de Negócios e Seguros (ENS), aponta que a maior parte das apólices contempla apenas danos decorrentes de incêndio, raio ou explosão. Coberturas para inundações (quando há o transbordamento de algum rio navegável) ou alagamentos (enchentes provocadas por chuvas ou outros fatores), em geral, precisam ser contratadas à parte.

Enchentes no Rio Grande do Sul:

  • O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), declarou estado de calamidade pública devido aos municípios impactados pelo temporal no estado.
  • Após estabilidade nos últimos boletins, número de mortos por enchentes no Rio Grande do Sul volta a subir na manhã desta quinta-feira, chegando a 151, de acordo com o último balanço divulgado pela Defesa Civil do estado. 
  • O registro de desaparecidos, por outro lado, recuou para 104 nesta manhã, números que não sofreram alterações no balanço seguinte, divulgado às 12h.
  • Moradores de Caxias do Sul, na serra gaúcha, sentiram tremores de terra na madrugada desta segunda-feira (13).

O consumidor ainda pode optar por incluir o ressarcimento do conteúdo da moradia, como móveis, roupas, equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos.

Dependendo das coberturas contratadas e do perfil do risco, o custo médio por ano do seguro residencial é de cerca de R$ 600, de acordo com a FenSeg. Pessoas que vivem em regiões com um histórico maior de incidência de alagamentos, por exemplo, podem ter de pagar mais.

Já os chamados seguros habitacionais — contratados no momento do financiamento de um imóvel, por exemplo, para proteger a estrutura do imóvel e quitar a dívida em caso de morte — têm inclusa a cobertura de alagamento.

Como acionar?

Em geral, as seguradoras contam com diversos canais de comunicação: ligação telefônica, chat do aplicativo ou site, WhatsApp. Devido à situação no Rio Grande do Sul, as seguradoras estão montando forças-tarefas no local para monitorar segurados e proporcionar o auxílio necessário com agilidade.

Ao fazer a comunicação, é necessário explicar detalhadamente os prejuízos ao atendente. É recomendado conservar os vestígios deixados no local até o momento da vistoria, que costuma ser agendada em um prazo curto.

Durante a visita dos técnicos, se a pessoa já tiver orçamentos para reparo ou reposição do bem, bem como comprovantes de que possuía os bens sinistrados, ou um laudo técnico em caso de perda total, o ressarcimento pode ser agilizado.

O terceiro passo é o envio de documentos, que costuma ter prazo de até 90 dias. O segurado deve separar:

  • RG e CPF
  • comprovante de residência
  • número da apólice

Durante a análise do sinistro, alguma outra documentação complementar pode ser solicitada. As seguradoras costumam dar a resposta final 30 dias após o recebimento dos documentos.

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