O bitcoin chegou a cair 7,7% nos mercados asiáticos neste sábado, após ataques do Irã a Israel. Foi o maior recuo desde março de 2023.
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O token reduziu parte da queda e estava sendo negociado a cerca de US$ 63.700 às 6h35 em Cingapura no domingo (19h35 no horário de Brasília de sábado). A maioria das outras moedas virtuais, como Ether, Solana e Dogecoin, registraram perdas.
O Irã iniciou ataques contra Israel com drones e mísseis, em retaliação ao bombardeio ao Consulado iraniano em Damasco no início de abril, atribuído a Israel.
Em março, o bitcoin alcançou seu recorde histórico, passando de US$ 70 mil, com a aprovação de ETFs de bitcoins e a proximidade do chamado halving.
Os ETFs, sigla para Exchange Traded Funds (ETFs), são fundos negociados em Bolsa que tentam acompanhar o valor de um ativo.
ETFs de bicoin já existem no Brasil desde 2021. Permitem ao investidor aplicar em bitcoins sem ter de comprar uma fração delas diretamente.
Ao ganhar o aval do órgão regulador americano, os ETFs de bitcoin podem agora receber investimentos de investidores institucionais, como seguradoras e grandes fundos de pensão que, por seguirem regras mais rígidas para aplicar seus recursos, não podiam antes aportar recursos neste tipo de fundo.
Já o halving é uma forma de a mineração de bitcoins ir diminuindo aos poucos, limitando a oferta de moedas digitais e favorecendo sua valorização.
Quando o bitcoin foi criado, essa critpomoeda foi programada para totalizar 21 milhões de unidades. Atualmente, há cerca de 19,5 milhões, e o último bitcoin deve ser gerado em 2140.
Cada um deles nasce da chamada “mineração”: computadores resolvem equações matemáticas complexas e recebem novos bitcoins como recompensa. A cada quatro anos, esse pagamento cai pela metade — e a isso se dá o nome de halving. O próximo acontece em abril.