O ator Woody Harrelson, estrela de filmes como "Zumbilândia", "O povo contra Larry Flint" e "Assassinos por natureza", revelou ao podcast "Where everybody knows your name" que não usa celular há três anos e meio. Na conversa, o ator, visto recentemente na série da Max "Os encanadores da Casa Branca", explicou que a principal razão pela atitude é ter se percebido viciado no aparelho.
"Simplesmente não gosto de ter que estar disponível para qualquer ser humano a qualquer momento. Além disso, esse não é o motivo. Gosto de estar em contato com as pessoas, de certa forma, mas não gosto do apêndice no meu apêndice", disse o artista, de 62 anos, falando em seguida sobre a antiga relação que tinha com o celular. ""Eu fiz uma coisa em que disse: 'Ok, vou definir um limite de duas horas no meu telefone'. São tipo 9h30. Já atingi meu limite às 9h30. Acordei e já fiquei no telefone por duas horas e você sabe que isso pode continuar."
Harrelson também percebia que, quando ia jantar com alguém, sempre pegava o telefone quando havia uma "pausa na conversa". E também percebeu que, na maior parte do tempo, estava respondendo mensagens e não usando o telefone para ligações ou qualquer outra função de um smartphone.
“Nunca o usei como um telefone, nunca,” lembrou. “Só para mensagens de texto.”
Woody Harrelson já foi indicado a três Oscars na carreira. O primeiro, em 1997, na categoria de melhor ator em "O povo contra Larry Flint". Depois em 2010, como melhor ator coadjuvante por "O Mensageiro". Em 2018, ele voltou a concorrer nesta categoria por "Três anúncios para um crime".