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Por — São Paulo

RESUMO

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GERADO EM: 19/06/2024 - 10:00

A Maldição de Cinderela: Princesa Vingativa

O filme A Maldição de Cinderela traz a princesa como uma máquina de destruição usando o sapatinho de cristal como arma. Com cenas violentas e sanguinárias, a trama revisita o conto infantil de forma macabra, com a protagonista em busca de vingança e matança. A diretora e a atriz principal comentam sobre as dificuldades das filmagens e a possibilidade de continuação da história.

Cinderela e seu icônico sapatinho de cristal aparecem, mais uma vez, nas telas do cinema para estrelar uma história que envolve amor, inveja e cobiça. Nesse caso, porém, Cinderela é uma máquina de destruição em massa e usa o tal calçado mágico como uma arma para dizimar seus inimigos — incluíndo as irmãs megeras e a madrasta horripilante. Nem mesmo o príncipe escapa de sua fúria. A transformação da doce princesa em uma criatura vingativa e nefasta é o mote do filme “A Maldição de Cinderela”, que chega aos cinemas brasileiros amanhã (quinta-feira) e segue na trilha de outras produções que planejam revisitar contos infantis sob a perspectiva do horror. O Ursinho Pooh, por exemplo, é outra figura que ganhou uma roupagem macabra recentemente.

Na produção, dirigida pela britânica Louisa Warren, o que se vê é a tradicional história já conhecida de Cinderela (e popularizada pela Disney a partir de 1950). Trata-se de umaa jovem orfã que é feita de serviçal pela família quando surge a notícia de que o príncipe da região procura por uma parceira para casar-se. E, portanto, dará uma festa de arromba para encontrar a pretendente. O tal baile, na nova versão, ganha contornos insólitos e foi a primeira parte do filme a ser gravada, contaram a protagonista e a diretora ao GLOBO. Com sangue por toda parte e pausas necessárias para ir "desfigurando" a equipe de filmagem, a cena que dura alguns poucos minutos levou quase dois dias de filmagem.

— A coisa mais difícil é gravar fora de sequência. Porque uma vez que a atriz coloca o sangue no figurino não dá mais para voltar atrás (e refazer algum trecho). Também é desafiador o tempo usado para colocar as próteses (de machucados e feridas) nos atores. É preciso ir e voltar à cena enquanto estamos filmando — diz Louisa Warren, a diretora. — Usamos muitos galões de sangue cenográfico.

O líquido lavava o chão e foi espirrado para todo o canto, contam as duas.

— Quando minha personagem estava matando uma das meias-irmãs, havia alguém bombeando sangue (cenográfico) no meu rosto. É pegajoso e adocicado — diverte-se a atriz Kelly Rian Sanson, que faz o papel de Cinderela. — Quando recebi o papel pesquisei muitos filmes de horror. Inclusive Carrie, a estranha (1976), o primeiro filme do segmento que vi na vida, aos 10 anos de idade.

A cena do baile, inclusive, de certo modo guarda semelhanças ao filme setentista, e é onde ocorre o momento mais importante para a transformação do personagem de Cinderela (que, sim, em algum momento mostra-se prestativa, iludida e boa, como o original). Após uma sequência de humilhações, que incluem xingamentos e agressões físicas, em plena pista de dança, a moça decide pedir à sua fada madrinha — uma criatura absolutamente desfigurada com olhos esbugalhados e sem pele no rosto — que permita vingar-se. E então começa a carnificina.

Cena de 'A maldição de Cinderela' — Foto: Divulgação
Cena de 'A maldição de Cinderela' — Foto: Divulgação

Em toda a produção, inclusive, a sutileza não existe. São assassinatos em série absolutamente violentos e sanguinários. Há pescoços cortados, dedos arrancados com tesoura um a um e até incineração em vida. Por tratar-se de um filme de baixo orçamento, não há as computações gráficas recriando os tradicionais animais que colaboram com Cinderela na história original. Toda a maldade é feita por pessoas de carne e osso e criaturas acompanhantes da fada madrinha (neste caso, criaturas de mais osso do que carne).

O filme foi, em partes, gravado em um castelo Escócia e em uma área livre na Inglaterra. O castelo, diz a dupla, era um tanto assustador por natureza.

— Era um pouco assustador e meio assombrado — gargalha a diretora. — Foi ótimo.

Não há, contudo, qualquer ressalva por parte do time em voltar à história da Cinderela malvada (já que o filme acaba com abertura para continuação).

— Estamos em negociações — promete a diretora.

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