Cultura
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Por O GLOBO — Rio de Janeiro

Há pouco mais de dez anos, após estourar com a música "Show das poderosas", em 2013, Anitta esteve no terreiro de candomblé do pai de santo Sérgio Pina, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para agradecer o sucesso alcançado. Na ocasião, a cantora — até então desconhecida do grande público — posou para uma selfie com o religioso, que desejou: "Que Papai do Céu continue iluminando seu passos". De lá pra cá, a artista reforçou, cada vez mais, sua relação com a religião.

Anitta conheceu o lugar por causa do pai, Mauro, e do, irmão, Renan, que já frequentavam o terreiro. A mãe, Miriam, católica fervorosa, não gostou muito, mas Anitta seguiu com sua fé. Desde que ganhou projeção nacional, a funkeira faz visitas esporádicas ao terreiro. A ida ao local jamais é anunciada, para evitar curiosos. Uma vez por lá, ela é tratada como qualquer outro frequentador. Nada de fotos ou alarde.

Anitta e mãe de santo — Foto: Reprodução/Instagram
Anitta e mãe de santo — Foto: Reprodução/Instagram

Nesta segunda-feira (13), Anitta publicou uma série de fotos no terreiro de candomblé que frequenta e deu mais detalhes de sua crença. A cantora aproveitou para celebrar Logun Edé, seu orixá protetor.

"Eu sou Longun Edé. O grande príncipe herdeiro da raça dos meus pais! Tenho a sensibilidade e a inteligência de minha mãe e a bravura e a esperteza de meu pai. Caçador e pescador, sou minha própria natureza. Sou o único capaz de reunir todos os mundos. Sou o equilíbrio entre os homens e as mulheres", iniciou ela na legenda da publicação.

"Sou cultuado nos axés do Brasil. Com Severiano, ergui, na Bahia, a casa do Kalé Bokum. Com Zezito, minha força chegou ao Rio de Janeiro, onde desembarquei com a Corte Real Ijexá. Estou presente em todos aqueles que reconhecem que sou “santo menino que velho respeita”, como falou Mãe Menininha do Gantois. Eu sou a força da juventude no tempo. Estou no presente e daqui olho para o futuro. Estou no passado e de lá resgato as tradições. Estou no futuro em que meu legado é imortal! Eu nunca morro", continuou a cantora.

"Também estou no desafio aos limites. Neste mundo de afrontas, sou o combate à humilhação das pessoas subalternizadas, empobrecidas e constrangidas simplesmente por existirem. Ousadia é meu nome contra os que negam uma vida plena e digna aos jovens pretos. Texto sinopse da Unidos da Tijuca para seu Carnaval 2025 que será dedicado ao orixá", concluiu.

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