Cultura
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Com 2,4 milhões de seguidores no Instagram, a influenciadora chilena Naya Fácil, de 26 anos, causou revolta ao publicar vídeo em suas redes sociais no exterior da casa de Anne Frank, em Amsterdã, onde a jovem judia e sua família se esconderam da perseguição nazista durante dois anos.

Ao se deparar com a fachada da casa transformada em museu, Naya falou para os seguidores: "Estou chocado com a casa de Anne Frank. Ela tinha metade do lugar só para ela. Ela viveu melhor do que nós", comparando o local às demais casas vizinhas.

Além da falta de informação (Anne e sua família não ocuparam "metade do lugar", se escondendo apenas na parte de trás do edifício, conhecido como Anexo Secreto, durante dois anos antes de serem capturadas pela Gestapo, em 1944), o tom usado indignou outros internautas. Anne morreu no campo de concentração de Bergen-Belsen no início de 1945, aos 15 anos.

A repercussão do vídeo fez até com que o Museu Judaico do Chile desse uma resposta, publicando imagens detalhadas da casa à época, contextualizando corretamente a história de Anne Frank e a verdadeira natureza do lugar visitado pela influencer. A instituição disse que Naya se referiu "levianamente e sem informações adequadas a Anne Frank" e fez uma apelo para que as pessoas verificassem "com empatia e respeito as informações que serão divulgadas, antes de entregar dados incorretos que confundem e desrespeitem".

Em resposta à reação, a influenciadora chilena pediu desculpas aos ofendidos com seus comentários, mas, ainda assim, se mostrou refratária às críticas: "Sinto muito por Anne Frank, mas gente... em vez de me criticar e julgar, seria melhor me educar ou explicar".

Capturados apenas um mês antes da libertação da Holanda pelas forças aliadas, os Frank foram enviados para Auschwitz antes de Anne ser transferida para Bergen-Belsen, em novembro de 1944, onde ela morreu de tifo, em fevereiro de 1945, dias após a morte de sua irmã, Margot. Sua mãe, Edith, morreu em janeiro, separada das filhas, em Auschwitz. O pai, Otto, foi o único a sobreviver, e, em 1947, ele publicou o diário de Anne sobre os anos em que a família viveu escondida dos nazistas. Até hoje, é dos livros mais lidos no mundo, com mais de 30 milhões de leitores, em 70 idiomas.

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