Cultura
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Por La Nacion — Buenos Aires, Argentina

Andrei Molodkin, artista russo radicado na França, apresentou a obra intitulada Dead Man's Switch e deu o alarme: trata-se de uma espécie de cofre que contém obras de Picasso, Rembrandt e outros nomes de pintores famosos, que ele mesmo promete destruir se Julian Assange, o fundador do Wikileaks, morrer na prisão. O que são essas pinturas? Por enquanto isso é um mistério, embora se tenha verificado que juntos seriam avaliados em 40 milhões de dólares.

Reconhecido pelas polêmicas esculturas nas quais injetou sangue e óleo, Molodkin apresentou os detalhes de sua mais recente criação, um cofre dentro de um quarto num espaço vazio de La Raillère, um antigo spa nos arredores de Cauterets, na alta França. Pirenéus, que alberga um tesouro de 16 obras de arte, ligadas a um mecanismo que poderá destruí-las se não for recebida uma garantia diária de que Assange ainda está vivo.

O cofre que supostamente guarda obras de arte de Picasso e Rembrandt, avaliado em cerca de US$ 40 milhões — Foto: Reprodução
O cofre que supostamente guarda obras de arte de Picasso e Rembrandt, avaliado em cerca de US$ 40 milhões — Foto: Reprodução

“Não estamos a fazê-lo para destruir esta parte importante da história da arte, mas para salvá-la, tal como exigimos que Julian Assange seja salvo”, declarou Molodkin numa entrevista ao jornal inglês The Art Newspaper.

Dead Man’s Switch é um espaço blindado de 32 toneladas, construído especialmente para abrigar pinturas de figuras como Picasso e Rembrandt, Jake Chapman e Sarah Lucas, que foram doadas por colecionadores e artistas. A peculiaridade é que ele é guardado por um mecanismo que pode ser acionado remotamente para destruir todo o conteúdo alojado em seu interior.

“Existem dois cronômetros de contagem regressiva que funcionam 24 horas por dia. Junto com eles existe um mecanismo capaz de destruir tudo o que está dentro do cofre caso as exigências de Molodkin não sejam atendidas e o fundador do WikiLeaks morra na prisão”, informou a mídia inglesa. Estes relógios digitais são ativados caso não seja recebida uma confirmação diária de que Assange ainda está vivo, explicou o artista de 57 anos: “Se nenhuma garantia for recebida e o contador chegar a zero, o mecanismo entra em autodestruição, convertendo o conteúdo do pó seguro.

A obra chama a atenção pouco antes da visita de Assange ao Supremo Tribunal de Londres, na próxima semana, o que pode ser o passo anterior à sua extradição para os Estados Unidos, onde enfrentaria diversas acusações, incluindo uma de espionagem, que implica uma pena máxima total de 175 anos.

As acusações referem-se à publicação de muitos milhares de documentos vazados sobre as guerras no Iraque e no Afeganistão, bem como a uma série de telegramas diplomáticos reveladores. Assange está detido na prisão de segurança máxima de Belmarsh desde 2019, encarcerado numa cela depois de se refugiar anteriormente na embaixada do Equador em Londres, onde passou sete anos.

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