Cultura
PUBLICIDADE
Por — Rio de Janeiro

"Eu gosto de jogar, né?", afirma Paulinha Leite, aos risos, ao conversar com o GLOBO sobre já ter ganhado apostas lotéricas por 55 vezes. A colocação sucinta é usada por ela para rebater quem enxerga, com desconfiança, a elevada quantidade de vitórias em jogos como Quina, Mega-Sena, Lotomania... O acerto mais recente aconteceu no último domingo (10), quando a ex-BBB levou quase R$ 3 milhões na Lotofácil da Independência. Tranquila, a roraimense de 36 anos diz que, se houvesse explicação para o feito, já estaria habituada a viver assim. Não é o caso.

— Não posso falar que estou acostumada. Acho que a palavra não é essa. Sempre sinto adrenalina na hora de conferir um bilhete premiado. Fico muito apreensiva. Mas é bem legal. É uma sensação boa — destaca Paulinha. — Acho que as pessoas que me questionam não jogam. Quando você nunca jogou na loteria ou não conhece alguém que já ganhou, você acha que é tudo mentira. Se eu não fosse eu, não acreditaria em mim. Acharia que era mentira! Sei que é uma coisa bem difícil de acreditar. Mas essa é a verdade, então fazer o quê? Claro que tem o fator sorte. E eu sempre tive muita sorte na vida, tanto que ganhei todas as provas de sorte na edição do 'BBB' que participei (em 2011). Mas eu também jogo bastante em loteria, e desde muito jovem.

Antes e depois da ex-BBB Paulinha Leite — Foto: Reproduções
Antes e depois da ex-BBB Paulinha Leite — Foto: Reproduções

A ex-BBB, que hoje mora em São Paulo, conta que sempre cultivou uma estranha obsessão por números. Na infância, a disciplina preferida na escola era matemática. Há tempos, ela sonha recorrentemente com numerais e, quando desperta na cama, bingo!, logo toma nota dos dígitos. Nas ruas, presta atenção amiúde em placas de automóveis — e também trata de memorizá-las.

— Os números aparecem para mim. Uso todas as estratégias possíveis, seguindo minha intuição para escolher aqueles que mais vejo durante o dia. Loteria não tem fórmula exata! Se fosse assim, todo mundo ganhava — reconhece. — Não tem regra específica. É sorte! (risos) E jogar, né? Escuto muita gente falando que queria ganhar, mas que nunca jogou. Aí fica difícil mesmo...

Empresa de bolão

Depois de tanto cravar números premiados, Paulinha seguiu o conselho de amigos e decidiu abrir, há cerca de uma década, uma marca especializada na organização de bolões para jogos lotéricos. Hoje, a empresária vive desse negócio — e, sempre que acerta uma aposta (coletiva ou individual), mostra tudo, tintim por tintim, nas redes sociais. Ela não tem medo de revelar escancaradamente os montantes que eventualmente põe no bolso.

— Antes, tinha bastante receio (de expor minhas vitórias em loteria). Mas agora sei que tenho que trabalhar com a realidade. Se alguém me perguntasse lá atrás, nunca imaginaria que trabalharia com isso. Tudo começou com uma brincadeira. E daí não parei mais — rememora. — Não à toa, tento ser o mais transparente possível (com relação a todas as minhas apostas e os meus acertos), porque hoje na internet há muitos golpes. Faço isso para as pessoas poderem ver que tudo é real, sabe? Preciso ser assim, porque há muita gente confiando em mim. O que mostro é o resultado de um trabalho. Então posto tudo e peço proteção a Deus. E é isso!

A ex-BBB Paulinha Leite mostra o mais recente bilhete premiado, em post no Instagram — Foto: Reprodução
A ex-BBB Paulinha Leite mostra o mais recente bilhete premiado, em post no Instagram — Foto: Reprodução

O mais recente prêmio — de R$ 3 milhões — foi dividido entre 40 pessoas que adquiriram cotas de R$ 8 num dos bolões que sua empresa organiza. Cada um dos sortudos, incluindo Paulinha, recebeu a quantia de R$ 74 mil. A maior parte dos apostadores prefere não se identificar publicamente, como a própria indica ("Não posso obrigar ninguém a falar que ganhou só para divulgar minha empresa", ela explica).

— Muita gente me para na rua para pedir número. Ou então para solicitar ajuda para marcar a cartela. Isso é algo tranquilo, para mim. Gosto disso! Gosto de jogo! Então, está tudo certo — ela ri, deixando escapar certas regras próprias, que são seguidas na hora em que tenta a sorte, como equilibrar números pares e ímpares e analisar jogos anteriores. — Agora, só quero mesmo ganhar na Mega da Virada. Estou focada nessa meta. E sinto que vou alcançá-la, hein (risos)!?

Mais recente Próxima Viih Tube e Eliezer investem em 'super festas' para a filha mensalmente: 'É tão prazeroso'; veja fotos
Mais do Globo

Simone Rejane Mendonça, mãe de Sérgio Gabriel, de 28 anos, conta como foram os últimos momentos do filho, que ficou preso por 16 minutos em um elevador do hospital e, depois, teve parada cardiorrespiratória

Vivi para contar: 'Meu filho perdeu todas as chances que tinha de sobreviver', lamenta mãe de rapaz que estava em elevador do Salgado Filho

Usinas transferem energia para concessionárias, que reduzem conta dos residenciais

Energia limpa vinda de longe: condomínios se associam a fazendas solares para ter descontos na conta de luz; saiba como funciona

Nome do contraventor já foi incluído no cadastro da Dívida Ativa da cidade

Bicheiro Anísio é cobrado por dívida de IPTU pela Prefeitura de Nilópolis, comandada por sobrinho

Quando em condições adversas, treinador tem optado por mexer pontualmente em peças individuais

Análise: Além de substituto de Vini Jr., Dorival precisará encontrar alternativas táticas para o Brasil contra o Uruguai

Local popular pelos parques temáticos, cidade da Flórida, nos Estados Unidos, oferece série de atividades e entretenimento para adultos

Orlando se destaca por passeios culturais, alta gastronomia e lojas grifadas

A nova pesquisa é a primeira a rastrear a dieta e a capacidade cognitiva ao longo da vida — dos 4 aos 70 anos

Alimentação durante a vida pode ser a chave para manter cérebro afiado após os 70, comprova estudo; veja o que incluir na dieta

Subsídio é válido por até três meses durante o primeiro ano de vida da criança; medida entra em vigor 50 anos após país escandinavo aprovar a licença parental, pioneira no mundo

Nova lei na Suécia garante licença remunerada a avós para cuidar de netos recém-nascidos

Ao New York Times, militares defendem em anonimato que trégua pode ser a melhor solução para desescalar conflito na fronteira com o Líbano e resgatar reféns que permanecem em cativeiro

Guerra em Gaza: Sem munições e energia, generais israelenses querem cessar-fogo no enclave palestino