Cultura
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Por O Globo — Rio de Janeiro

Billy McFarland, o nome por trás do desastroso Fyre Festival, anunciou uma segunda edição do evento em suas redes sociais. “Finalmente está acontecendo o Fyre Festival II”, escreveu McFarland em sua conta no Twitter no último domingo (9). “Diga-me por que você deveria ser convidado”, completou.

Nos comentários, muita gente se mostrou incrédula. "Ninguém vai cair nesse fiasco de novo", comentou uma usuária da rede. "Se você precisar de ajuda pra organizar, há um belo documentário sobre isso", brincou outro.

Organizado em 2017, nas Bahamas, o festival teve sua história explorada no documentário "Fyre: o grande evento que nunca aconteceu" (2019), da Netflix. Com direção de Chris Smith, o filme choca pela audácia e despreparo dos organizadores, que cometeram sucessivas falhas em meio a um projeto megalomaníaco que envolveu celebridades americanas, como o rapper Ja Rule — que supostamente foi sócio de McFarland na empreitada —, e as modelos Kendall Jenner, Bella Hadid e Alessandra Ambrósio.

Ja Rule e Billy McFarland em vídeo promocional do Fyre Festival — Foto: Divulgação / Netflix
Ja Rule e Billy McFarland em vídeo promocional do Fyre Festival — Foto: Divulgação / Netflix

Anunciado com toda a pompa de um evento único e exclusivo, promovido por influenciadoras de peso na época, o Fyre era pra ter sido um festival de música na ilha paradisíaca de Great Exuma, nas Bahamas, em dois finais de semana de abril e maio de 2017, com nomes como Blink-182 e Major Lazer no line-up. No entanto, chegando ao local, o público encontrou uma série de problemas de naturezas variadas, desde acomodações precárias à alimentação oferecida, passando por questões de segurança e transporte, além do cancelamento das atrações. Os ingressos chegaram a custar até US$ 100 mil.

Alimentação no Fyre Festival virou motivo de piada nas redes  — Foto: Divulgação / Netflix
Alimentação no Fyre Festival virou motivo de piada nas redes — Foto: Divulgação / Netflix

Em 2018, Billy McFarland foi condenado a seis anos de prisão por fraude. Cerca de 80 investidores perderam mais de US$ 24 milhões pelo financiamento do evento. Depois de se declarar culpado das acusações, McFarland foi libertado da prisão no ano passado, após cumprir quatro anos da sentença.

Apesar do tempo na cadeia, o promoter parece não ter perdido o espírito empreendedor, sempre pensando alto. “Eu era uma das pessoas mais pesquisadas no Google no mundo. O que vem a seguir será o maior retorno de todos os tempos. Meu plano: obter algumas vitórias em meu currículo; reconstruir a confiança e construir uma audiência para que eu possa construir o próximo império da mídia”, escreveu ele em sua conta no Twitter em abril.

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