Dua Lipa diz que as pessoas não querem que estrelas pop sejam inteligentes: 'Há muito mais em mim'

Desde o seu primeiro single, New Rules, lançado em 2017, a cantora anglo-albanesa lançou um clube do livro, um boletim informativo sobre estilo de vida e um festival internacional de música em Pristina, Kosovo. Ela também ganhou as manchetes pelas suas opiniões políticas – criticando a posição do governo do Reino Unido em relação à imigração e apelando a um cessar-fogo em Gaza.

Ainda na entrevista, ela disse que a sua visão do mundo foi moldada pela experiência dos seus pais ao fugirem da guerra do Kosovo no final da década de 1990. “Minha existência é meio política, o fato de eu ter morado em Londres é porque meus pais saíram da guerra. Tenho pena das pessoas que têm de sair de casa. Pela minha experiência de estar no Kosovo e compreender o que a guerra faz, ninguém quer realmente sair de casa. Me sinto próximo disso", disse ela.

A estrela disse que viu paralelos entre o que seus pais passaram e a situação em que os palestinos se encontram atualmente, o que a levou a assinar uma petição pedindo um cessar-fogo. No entanto, ela também criticou as atrocidades cometidas pelo Hamas durante o seu ataque mortal a Israel em outubro passado.

Embora a estrela tenha falado abertamente sobre suas opiniões políticas, ela é menos aberta sobre sua vida pessoal. “Acho que sou britânica”, disse ela à Rolling Stone.

“Não acho que estou aqui para desabafar em um talk show porque será bom para um ciclo de notícias ou para chamar a atenção. Por mais que as pessoas pensem que conhecem as pessoas que apoiam, na verdade não acho que saibam nada sobre elas.”

Dua estava mais interessada em discutir seu terceiro álbum, que será lançado ainda este ano. A cantora prometeu uma mudança de direção, descrevendo o álbum como um "tributo à cultura rave do Reino Unido com infusão de pop psicodélico", inspirado em bandas como Primal Scream e Massive Attack.