O show que Bruno Mars faria no Grande Prêmio de Fórmula 1 do Catar, que acontece na tarde deste domingo e dia em que ele completa 38 anos, foi cancelado por causa dos ataques a Israel que aconteceram no último sábado e colocou o país em estado de guerra. O cantor e sua equipe estavam em Tel Aviv no momento em que o grupo terrorista Hamas lançou bombas na cidade e em outros locais do país. Segundo um dos principais fã-clubes do americano, ele e a banda conseguiram deixar o país à tarde rumo à Grécia.
- Gal Gadot, Jamie Lee Curtis, Amy Schumer: personalidades repercutem ataques a Israel
- Guerra em Israel: Governo tem seis aeronaves prontas para o resgate de brasileiros no Oriente Médio
"Lamentamos informar que, devido a circunstâncias fora do nosso controle, Bruno Mars não se apresentará no Circuito Internacional de Lusail esta noite", informou uma postagem nas redes sociais da organização do evento. "No entanto, depois de trabalhar arduamente durante a noite para garantir que o nosso show pós-corrida ainda possa acontecer, temos o prazer de anunciar que a superestrela global DJ Snake se apresentará no LIC esta noite. Estamos ansiosos para receber os fãs no circuito para aproveitar a última edição da Fórmula 1".
O que aconteceu com Bruno Mars
O artista fez um show em Tel Aviv na última quarta-feira, para mais de 60 mil pessoas, e faria outro no sábado, quando a cidade foi alvo de bombardeios. Durante toda a manhã, ele e a equipe aguardaram autorização para deixar o país.
De acordo com informações de jornais locais, a segurança de Bruno e sua equipe foi reforçada tão logo os ataques começaram. Nas redes sociais, representantes do maior fã-clube dedicado ao artista afirmam que receberam um aviso de Ryan Keomaka, antigo assistente pessoal do cantor, dizendo que Bruno e seus músicos estavam bem.
Ataque do Hamas em Israel:
- Israel sofreu neste sábado, dia 7, uma ofensiva coordenada em larga escala com uma chuva de mais de 2.500 foguetes e invasão por centenas de combatentes palestinos que deixou o país em choque com ao menos 250 mortos e 1.590 mil feridos.
- A onda de ataques, batizada pelos palestinos de “Operação Dilúvio de al-Aqsa”, levou o terror a dezenas de cidades e localidades no sul e no centro de Israel — incluindo Jerusalém e Tel Aviv.
- Cidades foram atingidas por foguetes ou invadidas por combatentes que abriram fogo contra prédios das forças de segurança, atiraram em carros nas estradas e capturaram dezenas de civis e militares como reféns.
- Em resposta, o o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, instou os palestinos a saírem de Gaza e prometeu "reduzir os esconderijos do Hamas a ruínas".
- O Hamas divulgou um comunicado após o início dos ataques. Israel, junto com o Egito, mantém um duro bloqueio contra a Faixa de Gaza desde que o Hamas assumiu o poder em 2007. Desde então, ocorreram vários conflitos entre militantes palestinos e o Estado judeu.