Música
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Da segurança como ponto alto às filas como ponto baixo, confira a seguir erros e acertos da estreia do The Town, festival irmão do Rock in Rio que chegou a São Paulo em grande estilo, com público lotando o Autódromo de Interlagos.

Pontos altos do The Town

Brinquedos

A organização das filas para os brinquedos do festival, com agendamento prévio feito por aplicativo, evitou que o tempo de espera fosse muito longo. No primeiro dia, as atrações chegaram a parar mais cedo por causa da chuva. Mas a trégua no segundo dia ajudou o público a aproveitar as atrações.

A tirolesa do The Town — Foto: Edilson Dantas / O Globo
A tirolesa do The Town — Foto: Edilson Dantas / O Globo

Variedade de comidas

De salada a bobó de grão de bico, de pizza até temaki de salmão, de picolé a açaí, não faltaram opções para se alimentar no The Town. Os preços praticados eram “padrão festivais”: mais altos do que dos portões para fora, mas era possível encontrar pratos para diversos gostos, bolsos e restrições alimentares.

Banheiros

Os sanitários foram uma boa novidade em comparação a outros grandes festivais na cidade: em vez de banheiros químicos, um sistema de encanamento foi instalado no autódromo, evitando que sanitários exalassem mal odor. Na maior parte do tempo, havia papel e sabonete nas cabines e nos lavatórios.

Segurança

A organização incentivou o uso de transporte público para chegar e sair do local. O trajeto entre a estação mais próxima do autódromo e os portões do evento é de cerca de dez minutos e tanto na ida quanto na volta o policiamento era constante. Viaturas e bases móveis da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana (GCM) ajudaram a manter sensação de segurança mesmo no retorno, na madrugada. As estações estavam com segurança reforçada e havia funcionários para dar informações.

Pontos baixos do The Town

Transporte

O primeiro fim de semana foi marcado por muitos problemas, especialmente no sábado. A Linha 9-Esmeralda, que leva até o autódromo, teve uma falha elétrica e os trens circularam com velocidade reduzida e maior tempo de parada, gerando atrasos, estações superlotadas e calor no interior dos trens. A ViaMobilidade criou um serviço expresso e semiexpresso, com passagens de até R$ 40. O resultado, no primeiro dia, foi um serviço especial que não funcionou como o esperado e ainda prejudicou o funcionamento do serviço normal. O lado positivo é que a empresa corrigiu os problemas a tempo. A volta do público do primeiro dia pelo transporte público aconteceu sem tantas intercorrências. O metrô e os trens estavam com funcionamento normal no final da noite. No domingo, o problema foi resolvido e as viagens foram feitas sem grandes percalços.

Filas

As filas marcaram o festival, problema que se mostrou mais grave no domingo. A impressão era de que no domingo estava mais cheio do que no sábado, mas a organização não havia divulgado o número oficial de público até o fechamento desta edição. O público chegou cedo, e às 14h30 já era possível ver o autódromo lotado — o que só se intensificou ao longo do restante do dia. Banheiros, bebedouros e restaurantes eram os pontos mais críticos de espera no festival.

Longas filas no The Town: um dos pontos baixos do primeiro fim de semana de evento — Foto: Maria Isabel Oliveira/ Agência O Globo.
Longas filas no The Town: um dos pontos baixos do primeiro fim de semana de evento — Foto: Maria Isabel Oliveira/ Agência O Globo.

Palcos

Os palcos The One e Factory ficam muito próximos, e em muitos momentos havia uma confusão de ritmos e não era possível distinguir de onde vinha cada música. Outro problema foi o local pequeno dedicado para o Palco Factory, que recebeu nomes populares e que atraem muito público, como os astros do trap Kayblack e Veigh.

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