![Maria Rita no Palco Elza Soares — Foto: Reprodução](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/Lfqqmt8fq8ZJEALUVtcGRIG1Pwo=/0x0:843x372/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/b/u/pW4y8cR3WiXBYelttl6Q/whatsapp-image-2023-01-01-at-22.58.10.jpeg)
Organizadora do Festival do Futuro, com dois espaços de shows montados na Esplanada dos Ministérios, a primeira dama, Rosângela Silva, a Janja, caiu no samba antes da chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palco Elza Soares.
Após a cerimônia no Itamaraty, Janja se juntou a artistas como Martinho da Vila, Fernanda Abreu, Leoni, Teresa Cristina, Zélia Duncan, Maria Rita no momento em que o grupo cantava "Aquarela brasileira", clássico samba enredo do Império Serrano.
![Lula e Janja no palco Elza Soares — Foto: Reprodução](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/5J7oXmHiTizi4ZYVGSj-cGcGn0s=/0x0:844x451/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/T/i/ulLL1KTx20lnIUgF2NKA/screenshot.png)
Em seguida, Lula subiu ao palco e falou rapidamente, dizendo que já havia feito dois discursos no dia e que o público estava numa festa. O presidente agradeceu em nome de Janja, do vice, Geraldo Alckmin e sua mulher, Lu Alckmin, e em nome de "todos os artistas que vieram cantar de graça em nome da democracia". Ao final, Janja agradeceu ao público e mandou um último recado: "A alegria tomou posse e não vai mais sair".
Falhas de som
Falhas de som prejudicaram algumas apresentações, como a do grupo Francisco El Hombre, que tocava sem que o público ouvisse. Alguns artistas, como Romero Ferro e Delacruz, voltaram ao palco para refazerem suas participações.
Vários artistas mandaram recados ao público e ao novo mandatário, além de críticas ao governo Bolsonaro. Zélia Duncan, que cantou o samba "Malandro" com Teresa Cristina, se dirigiu ao público antes de interpretar "Toda forma de amor" (Lulu Santos): "A gente não desiste e a gente sobreviveu”. Ao cantar "Ciranda de maluco", Otto lembrou: "Ninguém largou a mão de ninguém e é por isso que a gente está aqui".