O Rio de Janeiro é palco do maior espetáculo da terra: o carnaval. Segundo a Riotur, a festa movimentou R$ 4 bilhões na cidade em 2023. Quando a folia termina na Sapucaí, o samba continua fazendo a economia girar. Patrimônio cultural imaterial do Brasil, o gênero emprega milhares de pessoas dentro e fora do Estado.
A segunda temporada de “Negócio é o nosso samba” mostra quem vive do samba carioca, que nasceu na Praça Onze, no bairro da Cidade Nova, na década de 1920. A websérie, do Movimento Tem no Rio, é uma parceria entre a Invest.Rio – agência de promoção e atração de investimentos da Prefeitura do Rio – e a Editora Globo.
Samba Que Elas Querem
Samba Que Elas Querem é formado por mulheres cariocas que atuam na cena da roda de samba, principalmente no Rio. A banda, que tem produção geral e executiva de Barbara Louis, é formada por Silvia Duffrayer, Mariana Solis, Angélica Marino, Giselle Sorriso, Bárbara Fernandes, Karina Neves e Cecília Cruz.
Raquel Potí
Símbolo do carnaval carioca por desfilar em pernas de pau, Raquel Potí é atriz, produtora cultural, educadora e empresária. Nascida em Pedra de Guaratiba, Zona Oeste do Rio, ela dá oficinas de perna de pau nos jardins do Museu de Arte Moderna (MAM) há nove anos. Hoje, a pernalta tem cerca de 47 alunos.
Samba do Trabalhador e Moacyr Luz
O Samba do Trabalhador foi criado pelo sambista Moacyr Luz em 2005. A tradicional roda de samba acontece às segundas-feiras no Clube Renascença, no Andaraí, Zona Norte do Rio. Ao contrário da maioria das profissões, as folgas dos músicos são às segundas. Pensando nisso, Moacyr viu uma oportunidade para reunir seus amigos do samba sem grandes pretensões. Entretanto, o encontro virou patrimônio cultural e passou a atrair milhares de pessoas.
Tia Surica
Iranette Ferreira Barcellos, conhecida como Tia Surica, é sambista, cantora e intérprete de samba-enredo. Ela é presidente de honra da Portela e integrante da Velha Guarda da escola. Nascida em Madureira, a portelense, de 82 anos, desfila desde os 4 na Azul e Branco. Sua casa, conhecida como "Cafofo da Surica", é palco de rodas de sambas com artistas consagrados. Na quadra da escola, ela, que também participa da Feira das Yabás, faz sua famosa feijoada para mais de 3 mil pessoas.
Cacique de Ramos
O Cacique de Ramos surgiu no bairro de Ramos, Zona Norte do Rio, em 1961. Dois anos depois, o Cacique passou a figurar no carnaval do Centro carioca. A agremiação se firmou como um bloco e tornou-se um fenômeno de multidão nos anos 1960 e 1970. Hoje, o bloco é referência no carnaval de rua, e conta com desfiles vibrantes e fantasias indígenas estilizadas. A instituição tem discos próprios e realiza seu tradicional pagode aos domingos. Em 2005, a agremiação foi reconhecida como patrimônio cultural carioca.