Além de Brennand, Robinho e Lessa, veja quem já passou pelo 'presídio dos famosos', em Tremembé (SP)

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Brennand tem três condenações que somam 20 anos e dois meses de prisão em regime fechado por crimes sexuais e agressão física. Na primeira vez em que o empresário foi condenado, a sentença assinada pelo juiz Israel Salu, de Porto Feliz, impôs a ele uma pena de dez anos e seis meses de reclusão por crime sexual contra uma ex-namorada americana. Ele também foi condenado a um ano e oito meses encarcerado por agressão à modelo Alliny Helena Gomes, ocorrida em agosto de 2022, em uma academia de luxo de São Paulo.

A última condenação a mais oito anos de prisão sob acusação de estupro foi feita por uma mulher que disse ter sido obrigada a fazer sexo sem uso de preservativo contra sua vontade quando esteve na casa do empresário no condomínio de luxo.

Tremembé, inaugurada em 1948, tem dois pavilhões, sendo que o primeiro é o local onde residem os detentos dos casos como o de Fernando. Durante a inspeção, as celas do endereço tinham de dois até seis presos por cela (a capacidade máxima de cada unidade). A prisão é conhecida por abrigar detentos de casos de grande repercussão midiática.

Recentemente, Fernando Sastre de Andrade Filho, o empresário de 24 anos bateu um Porsche em alta velocidade e matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, foi transferido para a unidade prisional Dr. José Augusto Salgado Filho.

No mês passado, Alexandre Nardoni deixou o mesmo presídio e entrou no regime aberto, 16 anos depois de ser condenado pela morte da filha, Isabella. O local abriga atualmente o jogador Robinho, condenado a nove anos de prisão por estupro na Itália. Além deles, outros “famosos” do complexo penitenciário passaram por lá, como o ex-policial militar Ronnie Lessa, envolvido no assassinato da vereadora Marielle Franco. Lessa chegou a Tremembé no dia 20 de junho. Cristian Cravinhos; Limdemberg Alves; Gil Rugai; e Roger Abdelmassih também tem histórico pela unidade prisional.

A ala masculina Tremembé II tem capacidade para 348 detentos e até o momento abriga 287 presos, com sobra de vagas, algo incomum no sistema carcerário paulista, segundo apontam membros da Defensoria Pública de São Paulo que acompanham o cotidiano das prisões.