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Por O Globo — Rio de Janeiro

O eclipse solar anular de 2023 está previsto para começar por volta das 15h (horário de Brasília), mas o fenômeno varia conforme a localização do observador. Em João Pessoa, na Paraíba, o pico deve acontecer por volta das 16h40, enquanto em Manaus, no Amazonas, o eclipse deve chegar ao ponto máximo entre 15h e 15h30.

Que horas será o eclipse?

O eclipse solar no Brasil começa por volta das 15h e deve terminar às 17h30. Cada cidade, no entanto, tem visibilidade diferente do fenômeno, de acordo com a trajetória do eclipse. E a cobertura do sol também será diferente, no mapa abaixo é possível ver como será o eclipse em seu estado.

Como cada estado vai enxergar o eclipse?

De acordo com o Observatório Nacional brasileiro, o fenômeno de 2023 chegará ao seu fim na costa leste do Brasil pelas 17h30 (horário de Brasília). Veja como cada estado pode enxergar o eclipse solar anular:

Como cada estado vai enxergar o eclipse solar anular? — Foto: Brasil em Mapas/Time and Date
Como cada estado vai enxergar o eclipse solar anular? — Foto: Brasil em Mapas/Time and Date

Veja os horários do eclipse solar no Brasil

  • Acre: 12:19 (horário do Acre);
  • Alagoas: início 15:29 e fim 17:27;
  • Amapá: início 13:44 (horário da Amazônia) e fim 17:45;
  • Amazonas: início 12:05 (horário da Colômbia) e fim 16:49 (horário da Amazônia);
  • Bahia: início 15:20 e fim 17:55;
  • Ceará: início 15:18 e fim 17:37;
  • Distrito Federal: início 15:18 e fim 17:55;
  • Espírito Santo: início 15:37 e fim 17:49;
  • Goiás: início 14:16 e fim 17:55;
  • Maranhão: início 15:08 e fim 17:54;
  • Mato Grosso: início 13:48 e fim 16:54;
  • Mato Grosso do Sul: início 14:14 e fim 16:53;
  • Minas Gerais: início 15:25 e fim 17:55;
  • Paraná: início 14:31 (AMT) e fim 17:50;
  • Pará: início 13:35 (GYT) e fim 17:53;
  • Pernambuco: início 15:24 e fim 17:39;
  • Piauí: início 15:17 e fim 17:54;
  • Rio Grande do Norte: início 15:25 e fim 17:27;
  • Rio Grande do Sul: início 15:41 (ART) e fim 17:44;
  • Rio de Janeiro: início 15:40 e fim 17:51;
  • Rondônia: início 13:39 (AMT) e fim 16:40 (AMT);
  • Roraima: início 13:13 (AMT) e fim 16:40 (AMT);
  • Santa Catarina: início 15:39 (ART) e fim 17:47;
  • Sergipe: início 15:30 e fim 17:28;
  • São Paulo: início 15:29 e fim 17:53;
  • Tocantins: início 15:09 e fim 17:55.

Tipos de eclipse solar

Há quatro tipos de eclipse solar: total, anular, parcial e híbrido. No Norte e Nordeste do país, a ocultação do sol será maior do que no Rio, ou seja, poderão ver no céu a luz do sol formar um “anel de fogo” ao redor da silhueta da lua. Já no Rio e em diversas outras regiões do país, o eclipse será parcial.

Quando um eclipse solar anular ocorre, algo semelhante a um anel de fogo surge no céu. Por isso, o evento previsto para este sábado é tão aguardado. Além disso, apenas algumas regiões do planeta conseguem acompanhar o fenômeno em sua plenitude. Entre elas, estão algumas partes do Brasil. No entanto, quem quiser observar o eclipse não deve olhar diretamente para o sol sem uso de filtros adequados.

A diferença entre o eclipse anular e o eclipse total é que, no primeiro caso, a lua fica mais distante da Terra, segundo a astrônoma Josina Nascimento. O diâmetro aparente dela, portanto, aparece diferente do diâmetro aparente do sol.

— Tanto no eclipse total quanto no anular a lua está alinhada entre a Terra e o sol, bloqueando toda ou a maior parte da luz do sol em uma parte da superfície da Terra. A sombra mais escura, onde toda a luz solar é bloqueada, é chamada umbra. Em torno da umbra se define a sombra mais clara, a penumbra, onde a luz solar é parcialmente bloqueada e o eclipse é visto como parcial — diz Josina ao Observatório.

Como observar um eclipse solar de forma segura?

Ao portal do Observatório Nacional, a astrônoma explica que usar um telescópio, por exemplo, pode trazer danos imediatos e irreversíveis.

— Nunca use um telescópio, pois o dano será imediato e também irreversível. Somente se pode usar telescópio apropriado, com filtro apropriado e sob supervisão de profissionais. Uma outra forma é a projeção, ou seja observação indireta. É bem fácil construir um aparato. Pode-se simplesmente usar um pedaço de papelão, como por exemplo uma tampa de caixa de pizza, e fazer um furo no meio. Coloca-se um papel branco no chão e direciona-se o papelão para a direção do Sol. O eclipse é visto tranquilamente no papel no chão. Há uma série de construções interessantes para a observação indireta — orienta.

Por que não é seguro olhar para o eclipse solar?

O astrônomo Marcelo Zurita, diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros, explicou a O GLOBO que o perigo da observação a olho nu não está no eclipse, mas sim no Sol. Isso porque a estrela emite tanta luz e radiação que pode queimar a retina.

— Na prática, o que acontece é que a nossa córnea funciona como uma lente, que vai concentrar a luz solar lá no fundo da nossa retina. Assim como acontece se a gente pegar uma lente ou lupa para aquecer um ponto, queimar uma folha de papel, é a mesma coisa que acontece com a nossa retina: ela vai ser queimada pela luz, pela radiação concentrada do Sol — disse Zurita.

Segundo Zurita, a exposição contínua à luz solar provoca feridas na retina — e, dependendo do caso, elas podem infeccionar e levar à cegueira. Por isso, o astrônomo recomenda não olhar diretamente para o Sol de maneira geral, e não apenas quando houver eclipses. Outro especialista consultado pelo O GLOBO, o físico Anisio Lasievicz concorda:

— Jamais [devemos] olhar para o Sol, independente de ser em eclipse ou não. A quantidade de luz que o Sol emite é prejudicial aos nossos olhos se a gente olhar diretamente para ele, independente da situação — completa.

O que é o 'eclipse solar anular'?

Um eclipse anular do sol acontece quando o sol, a lua e a Terra estão em alinhamento. Assim, a maior parte do disco solar fica coberta, e apenas uma borda com aspecto ígneo aparece. Segundo o site Climatempo, apenas algumas regiões do Norte e Nordeste do Brasil poderão enxergar o fenômeno.

Eclipse solar anular: apenas algumas regiões poderão enxergar fenômeno — Foto: Time and Date
Eclipse solar anular: apenas algumas regiões poderão enxergar fenômeno — Foto: Time and Date

Quando aconteceu o último eclipse solar anular?

O eclipse anular, no entanto, não é um evento raro. No entanto, somente pode ser visto em poucos lugares do planeta. O último, por exemplo, aconteceu em 2021, mas nenhum lugar do Brasil conseguiu vê-lo.

Eclipse solar anular:

  • Está previsto para o próximo sábado, 14 de outubro, um fenômeno astronômico conhecido como “eclipse anular do sol”.
  •  Quando esse tipo de eclipse ocorre, algo semelhante a um anel de fogo surge no céu. Por isso, a data é tão aguardada.
  • O eclipse anular poderá ser visto em todas as regiões do país, mas apenas parcialmente. A visão privilegiada, do fenômeno completo, fica para algumas localidades dos estados do Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.
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