A Polícia Federal informou que o empresário e narcotraficante internacional, preso na última semana, montou uma rede para lavagem de dinheiro que envolveu mais de 100 empresas de fachada e 200 pessoas, a maioria delas laranjas. De acordo com apuração da CBN, Ronald Roland foi o principal alvo de uma operação da PF de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, que terminou com oito pessoas presas e mais de 30 veículos apreendidos, na cidade mineira e também em outros sete estados.
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Segundo a PF, o empresário já era investigado desde 2012 por envolvimento com grandes cartéis do tráfico de drogas da Colômbia e do México. Ele fazia parte de uma rede de pilotos que atuava para esses grupos criminosos e já chegou a ser preso em 2019, mas foi solto pouco tempo depois. Detalhes da investigação foram divulgados pelo Fantástico, nesse domingo.
Ainda segundo apuração da CBN, Ronald foi novamente alvo de investigação depois que mudou para Uberlândia e passou a ostentar um grande patrimônio de luxo.
![Ronald Roland — Foto: Reprodução](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/qkWFRPTtNuM3dXVjcUR7L0fqD1g=/0x0:900x506/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/f/E/JJQlLYRKChz5OeZxQNoQ/ronald-roland-e-suspeito-de-abastecer-carteis-de-drogas-no-mexico-e-de-comandar-um-mega-esquema-de-lavagem-de-dinheiro-1720404524879-v2-900x506.png.webp)
Segundo a PF, Ronald e o grupo criminoso comandado por ele podem ter movimentado mais de 5 bilhões de reais em cinco anos. Para transferir tanto dinheiro, eles usavam depósitos fracionados em caixas eletrônicos.
Em um dos casos, foram feitas as transferências por depósito no valor de R$ 200 mil para uma loja de biquínis da mulher dele, que fica no Guarujá, em São Paulo. Ela também é investigada pela PF.
Em nota, a defesa de Ronald e da esposa dele disse que não vai se manifestar, por enquanto, porque não teve acesso ao processo contra eles.
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