Inspirada em iniciativas internacionais, como os chamados 'cooling places' presentes em grandes cidades europeias como Paris e Barcelona, a capital mineira inaugurou, nesta segunda-feira, o primeiro refúgio climático do Brasil. O espaço fica na Rua dos Carijós, 679, no centro da cidade e tem como propósito auxiliar os cidadãos a se abrigarem do sol, com a chance de descanso e de amenizar os efeitos do calor de quem transita pela região.
O projeto faz parte de uma série de medidas anunciadas pelo prefeito Fuad Noman, no dia 5 de junho, com a intenção de melhor preparar Belo Horizonte para as mudanças climáticas, e temperaturas intensas do Brasil.
Num espaço de 25 metros quadrados, o primeiro refúgio climático do Brasil conta com um banco sob uma árvore, com técnicas de resfriamento passivos, conjuntos de pisos permeáveis, com gramas e revestimentos micro drenantes. Além disso, a sala apresenta espreguiçadeira, um bebedouro de três bicas para adultos, crianças e pets, e estações nebulizadoras, com possibilidade de dissipar vapor refrescante para as pessoas aliviem os sintomas do calor.
De acordo com a Prefeitura, a obra foi realizada a partir de compensação ambiental, e os bancos e espreguiçadeiras foram desenvolvidos a partir de impressão 3D, o que segundo o órgão, gerou zero resíduo para o município.
Belo Horizonte tem previsão de entrega de outros quatro refúgios climáticos até o final do ano, todos localizados no hipercentro da cidade. Um deles na Avenida Olegário Maciel, outro na Avenida Amazonas, e mias dois na Rua dos Caetés.
Onda de calor pelo Brasil em 2023
Com duração estimada para a última sexta-feira, a cidade de Belo Horizonte enfrentou uma massa de ar seco que deixou a umidade relativa do ar na casa dos 30%, o que eleva riscos de desidratação e desgastes físicos.
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